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'Traidores da pátria': Lula fala de soberania e avanços econômicos em pronunciamento de 7 de setembro
'Traidores da pátria': Lula fala de soberania e avanços econômicos em pronunciamento de 7 de setembro
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"O Brasil tem um único dono: o povo brasileiro", declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (6) em rede nacional de rádio e TV por ocasião do... 06.09.2025, Sputnik Brasil
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Ao exaltar a data, Lula afirmou que o dia 7 de setembro marcou o fim do Brasil como colônia e a sua formação como país soberano. "Na época da colonização, nosso ouro, nossas madeiras, nossas pedras preciosas, nada disso pertencia ao povo brasileiro. Toda nossa riqueza ia embora do Brasil para ajudar a enriquecer outros países"As falas de interferência estrangeira fazem menção velada à família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobretudo o filho, deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos. desde março articulando sanções econômicas contra o país como forma de reverter Eduardo, que se licenciou da Câmara dos Deputados e não voltou ao Brasil desde fevereiro, tem se reunido com representantes do governo americano e articulado pressões para que se reverta o processo que corre contra seu pai por golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal.Conforme aponta Lula, há políticos brasileiros que "estimulam os ataques ao Brasil".Na toada do mote da soberania, Lula defendeu o Pix, sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central, contra investidas dos Estados Unidos e notícias falsas propagadas pela oposição de que o governo iria "taxar" o método de pagamento.Em relação aos norte-americanos, o pronunciamento responde a declarações do Escritório do Representante Comercial dos EUA, que em agosto disse que investigaria o que classificou e "práticas desleais" do Brasil relativas a serviços de pagamento eletrônico.Já no âmbito doméstico, a fala alude a um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) que desestimulou o monitoramento das transações do Pix efetuados por fintechs.As operações também foram mencionadas pelo presidente como exemplo de soberania. "Um país com a coragem de fazer a maior operação contra o crime organizado da história, sem se importar com o tamanho da conta bancária dos criminosos."Em seu discurso, Lula também destacou a independência entre os Três Poderes, como determina a Constituição Federal de 1988 como forma de argumentar que sanções econômicas contra o Brasil não conseguiriam pressionar a Presidência a interferir no processo.Avanços econômicosDesde que o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% para os produtos importados o Brasil, Lula viu sua popularidade crescer ao adotar o discurso de defesa da soberania nacional.Segundo era avaliação do Planalto, parte da queda de popularidade sofrida pelo presidente até então se devia ao povo brasileiro não estar a par dos avanços econômicos do país frente um cenário comunicacional difícil.Para além de reiterar o discurso soberano, Lula aproveitou a oportunidade para reforçar os avanços do país como a saída do Mapa da Fome, um crescimento acima da média global, a queda histórica no desemprego e a abertura de 400 novos mercados para os produtos brasileiros.Big techsO presidente também citou projetos do governo federal que tramitam no Legislativo, como o fim do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a regulação das Big Techs, tópico que também envolve os ânimos intervencionistas norte-americanos no país.Recentemente, a Computer & Communications Industry Association (CCIA), que grandes empresas de tecnologia e comunicação como Google, Meta (proibida na Rússia por extremismo), Amazon e Apple enviou um posicionamento ao Escritório do Representante Comercial dos EUA apoiando a investigação aberta pelo governo estadunidense contra o Brasil por supostas "práticas desleais" de comércio.Dentre elas estão regras de responsabilidade sobre conteúdo on-line e as tentativas de regulação de plataformas.Segundo Lula, as redes sociais têm seu valor ao oferecer informação, conhecimento, trabalho e diversão para milhões de brasileiros, mas não estão "acima da lei".
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'A história não os perdoará': Lula critica família atuação da família Bolsonaro nos EUA
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luiz inácio lula da silva, brasil, brasília, esplanada dos ministérios, agência brasileira de inteligência, abin, palácio do planalto, palácio da alvorada, 7 de setembro, independência
'Traidores da pátria': Lula fala de soberania e avanços econômicos em pronunciamento de 7 de setembro
21:02 06.09.2025 (atualizado: 21:47 06.09.2025) "O Brasil tem um único dono: o povo brasileiro", declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (6) em rede nacional de rádio e TV por ocasião do 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil. O pronunciamento durou cerca de cinco minutos. Amanhã (7), o presidente participa do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios.
Ao exaltar a data, Lula afirmou que o dia 7 de setembro marcou o fim do Brasil como colônia e a sua formação como país soberano. "Na época da colonização, nosso ouro, nossas madeiras, nossas pedras preciosas, nada disso pertencia ao povo brasileiro. Toda nossa riqueza ia embora do Brasil para ajudar a enriquecer outros países"
"Mais de 200 anos se passaram e nós nos tornamos soberanos. Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém. Somos capazes de governar e de cuidar da nossa terra e da nossa gente, sem interferência de nenhum governo estrangeiro".
As falas de interferência estrangeira fazem menção velada à família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobretudo o filho, deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos. desde março articulando sanções econômicas contra o país como forma de reverter
Eduardo, que
se licenciou da Câmara dos Deputados e não voltou ao Brasil desde fevereiro, tem se reunido com representantes do governo americano e articulado pressões para que se reverta o processo que corre contra seu pai por golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal.
Conforme aponta Lula, há políticos brasileiros que "estimulam os ataques ao Brasil".
"Foram eleitos para trabalhar pelo povo brasileiro, mas defendem apenas seus interesses pessoais. São traidores da pátria. A história não os perdoará."
Na toada do mote da soberania, Lula defendeu o Pix, sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central, contra investidas dos Estados Unidos e notícias falsas propagadas pela oposição de que o governo iria "taxar" o método de pagamento.
"Defendemos o Pix de qualquer tentativa de privatização. O Pix é do Brasil. É público, é gratuito e vai continuar assim."
Em relação aos norte-americanos, o pronunciamento responde a declarações do Escritório do Representante Comercial dos EUA, que em agosto disse que investigaria o que classificou e "práticas desleais" do Brasil relativas a serviços de
pagamento eletrônico.
Já no âmbito doméstico, a fala alude a um vídeo do deputado federal
Nikolas Ferreira (PL-MG) que
desestimulou o monitoramento das transações do Pix efetuados por fintechs.
Na última semana, a Polícia Federal, a Receita Federal, o Ministério Público de São Paulo e outros órgãos de justiça lançaram as operações Quasar, Tank e Carbono Oculto, que visavam métodos de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), que muitas vezes utilizavam a brecha da falta de monitoramento do Pix.
As operações também foram mencionadas pelo presidente como exemplo de soberania. "Um país com a coragem de fazer a maior operação contra o crime organizado da história, sem se importar com o tamanho da conta bancária dos criminosos."
Em seu discurso, Lula também destacou a independência entre os Três Poderes, como determina a Constituição Federal de 1988 como forma de argumentar que sanções econômicas contra o Brasil não conseguiriam pressionar a Presidência a interferir no processo.
"O presidente do Brasil não pode interferir nas decisões da justiça brasileira, ao contrário do que querem impor ao nosso país."
Desde que o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 50% para os produtos importados o Brasil, Lula viu sua popularidade crescer ao adotar o discurso de defesa da soberania nacional.
Segundo era avaliação do Planalto, parte da queda de popularidade sofrida pelo presidente até então se devia ao povo brasileiro não estar a par dos avanços econômicos do país frente um cenário comunicacional difícil.
Para além de reiterar o discurso soberano, Lula aproveitou a oportunidade para reforçar os avanços do país como a saída do Mapa da Fome, um crescimento acima da média global, a queda histórica no desemprego e a abertura de 400 novos mercados para os produtos brasileiros.
"Defendemos o livre comércio, a paz, o multilateralismo e a harmonia entre as nações, mas nunca abriremos mão da nossa soberania. Defender nossa soberania é defender o Brasil."
O presidente também citou projetos do governo federal que tramitam no Legislativo, como o fim do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e
a regulação das Big Techs, tópico que também envolve os ânimos intervencionistas norte-americanos no país.
Recentemente, a Computer & Communications Industry Association (CCIA), que grandes empresas de tecnologia e comunicação como Google, Meta (proibida na Rússia por extremismo), Amazon e Apple enviou um posicionamento ao Escritório do Representante Comercial dos EUA
apoiando a investigação aberta pelo governo estadunidense contra o Brasil por supostas "práticas desleais" de comércio.
Dentre elas estão regras de responsabilidade sobre conteúdo on-line e as tentativas de regulação de plataformas.
Segundo Lula, as redes sociais têm seu valor ao oferecer informação, conhecimento, trabalho e diversão para milhões de brasileiros, mas não estão "acima da lei".
"As redes digitais não podem continuar sendo usadas para espalhar fake news e discurso de ódio. Não podem dar espaço à prática de crimes como golpes financeiros, exploração sexual de crianças e adolescentes e incentivo ao racismo e à violência contra as mulheres."
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