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Analista turco explica por que europeus não estão prontos para enviar tropas à Ucrânia

© AP Photo / Czarek SokolowskiAs tropas dos EUA, parte de uma missão da OTAN para melhorar a defesa da Polônia, se preparam para uma cerimônia oficial de boas-vindas em Orzysz, nordeste da Polônia, 13 de abril de 2017
As tropas dos EUA, parte de uma missão da OTAN para melhorar a defesa da Polônia, se preparam para uma cerimônia oficial de boas-vindas em Orzysz, nordeste da Polônia, 13 de abril de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 08.09.2025
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A ideia de enviar um contingente militar europeu para a Ucrânia como garante de segurança parece extremamente improvável, opinou à Sputnik o analista político turco Engin Ozer.
Ozer destacou que nenhum dos países da União Europeia (UE) está interessado em um conflito direto com a Rússia.

"As garantias de segurança não são fornecidas por acordos, mas por poder militar, tecnologia e finanças, ou seja, dissuasão. Portanto, as promessas feitas a Kiev não podem ser claras e inequívocas", ressaltou.

Segundo ele, mesmo no caso de um possível cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, é improvável que os Estados europeus concordem em enviar tropas para a frente de batalha.
A partir da esquerda, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, Vladimir Zelensky, o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk e o chanceler alemão Friedrich Merz fazem uma ligação para o presidente dos EUA Donald Trump de Kiev, Ucrânia, no sábado, 10 de maio de 2025. - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2025
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Neste contexto, sublinhou, a principal estratégia dos países que defendem garantias de segurança se baseia na suposição de que o Exército russo se absterá de ataques após a trégua se suas unidades militares forem implantadas perto da linha de frente.
Além disso, o interlocutor da agência lembrou que a opinião pública na Europa claramente não está pronta para um confronto aberto com Moscou.

"Um exemplo típico foi a iniciativa do [presidente francês], Emmanuel Macron, de enviar tropas para a Ucrânia. Provavelmente se tratava de legiões estrangeiras, mas sob a pressão da indignação pública, a ideia foi rapidamente abandonada", enfatizou.

Assim, finalizou, mesmo com um pedido direto de Kiev, os países europeus não decidirão enviar tropas, nem hoje nem no futuro.
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Anteriormente, foi realizada em Paris uma reunião de participantes da chamada "coalizão de dispostos", presidida pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Após os resultados, o líder francês disse que 26 países se comprometeram a implantar forças de dissuasão na Ucrânia após o cessar-fogo.
Na sexta-feira passada (5), o presidente russo, Vladimir Putin, disse na sessão plenária do Fórum Econômico Oriental que as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) se tornariam alvos legítimos do Exército russo se aparecessem na Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, por sua vez, afirmou que qualquer cenário de implantação de tropas dos Estados-membros da OTAN na Ucrânia é categoricamente inaceitável para a Rússia.
As declarações sobre a possibilidade de desdobrar um contingente dos Estados-membros da aliança na Ucrânia, feitas no Reino Unido e em outros países europeus, foram anteriormente chamadas de incitamento à continuação das hostilidades pelo ministério.
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