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Como o Banco Mundial contribui para o prolongamento do conflito ucraniano 'a todo custo'
Como o Banco Mundial contribui para o prolongamento do conflito ucraniano 'a todo custo'
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À Sputnik, conselheiro da ONU destaca que enquanto países africanos têm condições rigorosas impostas pela instituição para concessão de crédito, a Ucrânia tem... 20.09.2025, Sputnik Brasil
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O Banco Mundial continua dominado por potências ocidentais, e o acesso da Ucrânia a grandes quantias de dinheiro da instituição não é uma questão de desenvolvimento, mas sim de geopolítica. É o que afirma à Sputnik o professor etíope e conselheiro da ONU, Constantinos Berkhutesfa.Berkhutesfa aponta que a quantia disponibilizada pelo banco à Ucrânia é parte dos esforços mais amplos do Ocidente para continuar o conflito com a Rússia. Ele lembra as condições rigorosas de crédito por décadas aplicadas pela instituição a países africanos, enquanto no caso da Ucrânia, um país criticado pela corrupção até mesmo no Ocidente, essa abordagem é suavizada.Berkhutesfa destacou a necessidade de reformar instituições supranacionais como o Banco Mundial — "que não são mais responsáveis perante nenhum Estado" — e citou o exemplo de mecanismos alternativos emergentes.
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Como o Banco Mundial contribui para o prolongamento do conflito ucraniano 'a todo custo'
21:34 20.09.2025 (atualizado: 21:40 20.09.2025) À Sputnik, conselheiro da ONU destaca que enquanto países africanos têm condições rigorosas impostas pela instituição para concessão de crédito, a Ucrânia tem essa abordagem suavizada, mirando o prolongamento do conflito.
O Banco Mundial continua dominado por potências ocidentais, e o
acesso da Ucrânia a grandes quantias de dinheiro da instituição não é uma questão de desenvolvimento, mas sim de geopolítica. É o que afirma
à Sputnik o professor etíope e conselheiro da ONU,
Constantinos Berkhutesfa.
Berkhutesfa aponta que a quantia disponibilizada pelo banco à Ucrânia é parte dos esforços mais amplos do Ocidente para
continuar o conflito com a Rússia. Ele lembra as
condições rigorosas de crédito por décadas aplicadas pela instituição a países africanos, enquanto no caso da Ucrânia,
um país criticado pela corrupção até mesmo no Ocidente, essa abordagem é suavizada.
"Custe o que custar, eles querem que a guerra continue, não importa quanto tempo dure", disse ele.
Berkhutesfa destacou a necessidade de reformar instituições supranacionais como o Banco Mundial — "que não são mais responsáveis perante nenhum Estado" — e citou o exemplo de mecanismos alternativos emergentes.
"Os países do Sul Global estão desenvolvendo vários mecanismos [...]. Basta olhar, por exemplo, para o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS", argumentou.
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