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Itamaraty reage com indignação a sanções dos EUA contra esposa de Moraes
Itamaraty reage com indignação a sanções dos EUA contra esposa de Moraes
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O governo brasileiro criticou a decisão dos Estados Unidos de aplicar a Lei Magnitsky à esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de... 22.09.2025, Sputnik Brasil
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Em nota, o Ministério das Relações Exteriores classificou a medida como uma "ingerência indevida em assuntos internos" e disse que o comunicado norte-americano contém inverdades.Em nota, o Ministério das Relações Exteriores classificou a medida como uma "ingerência indevida em assuntos internos", além de representar a politização e o desvirtuamento da lei. Segundo o governo, o Brasil não se curvará a essa agressão e seguirá defendendo suas instituições.A medida é uma retaliação direta ao STF, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão por tentativa de golpe.O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou nas redes sociais que a sanção americana contra Viviane Barci de Moraes ocorreu pelo "suporte material" oferecido ao marido e que o governo dos EUA continuará mirando aqueles que apoiem financeiramente o magistrado. Segundo Bessent, o ministro é responsável por uma "campanha opressiva de censura, prisões arbitrárias e perseguições individuais".Moraes chamou a sanção contra a esposa de ilegal e lamentável, que "não só contrasta com a história dos Estados Unidos da América, de respeito à lei e aos direitos fundamentais, como também violenta o Direito Internacional, a Soberania do Brasil e a independência do Judiciário". O STF também lamentou a medida em nota:Outras autoridades alvos de sançõesTambém nesta segunda-feira (22), uma autoridade do alto escalão do governo Donald Trump informou à Reuters que também serão revogados os vistos estadunidenses do advogado-geral da União, Jorge Messias, e de mais "cinco autoridades atuais e antigas do Judiciário brasileiro", cujos nomes não foram divulgados.Em nota, Messias declarou que as ações unilaterais são "incompatíveis com a pacífica e harmoniosa condução de relações diplomáticas e econômicas edificadas ao longo de 200 anos entre os dois países". Ele recebeu a notícia "sem receios"."Continuarei a desempenhar com vigor e consciência as minhas funções em nome e em favor do povo brasileiro", complementou.Vieira: 'Não podemos admitir intervenções externas'Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também se pronunciou a respeito das medidas unilaterais do governo do presidente Donald Trump contra autoridades brasileiras.Em discurso na reunião de chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Nova York, ele afirmou que a América Latina passa por intervenções que ferem a soberania dos países, como já ocorreu em décadas passadas.O chanceler brasileiro defendeu a criação de um grupo de trabalho para fortalecer as relações e diálogos dos países latinos com outras nações e regiões.No início do mês, a maioria dos países do organismo assinou um documento manifestando "profunda preocupação" com a movimentação militar "extrarregional" na região do Caribe, em referência indireta ao envio de navios, submarinos e militares pelos Estados Unidos à costa da Venezuela.
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alexandre de moraes, estados unidos, itamaraty, supremo tribunal federal (stf), brasil, ministério das relações exteriores, eua, caribe, américa latina, celac, sanções, lei magnitsky, esposa
Itamaraty reage com indignação a sanções dos EUA contra esposa de Moraes
15:02 22.09.2025 (atualizado: 19:02 22.09.2025) O governo brasileiro criticou a decisão dos Estados Unidos de aplicar a Lei Magnitsky à esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes, e a um instituto ligado a ele, nesta segunda-feira (22).
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores classificou a medida como uma "ingerência indevida em assuntos internos" e disse que o comunicado norte-americano contém inverdades.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores classificou a medida como uma "ingerência indevida em assuntos internos", além de representar a politização e o desvirtuamento da lei. Segundo o governo, o Brasil não se curvará a essa agressão e seguirá defendendo suas instituições.
A medida é uma retaliação direta ao STF, que condenou o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a
27 anos de prisão por tentativa de golpe.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou nas redes sociais que a sanção americana contra Viviane Barci de Moraes ocorreu pelo "suporte material" oferecido ao marido e que o governo dos EUA continuará mirando aqueles que apoiem financeiramente o magistrado. Segundo Bessent, o ministro é responsável por uma "campanha opressiva de censura, prisões arbitrárias e perseguições individuais".
Moraes chamou a sanção contra a esposa de ilegal e lamentável, que "não só contrasta com a história dos Estados Unidos da América, de respeito à lei e aos direitos fundamentais, como também violenta o Direito Internacional, a Soberania do Brasil e a independência do Judiciário".
O STF também lamentou a medida em nota:
"Infelizmente, as autoridades norte-americanas foram convencidas de uma narrativa que não corresponde aos fatos", dado que o julgamento que condenou Bolsonaro "respeitou o devido processo legal e o amplo direito de defesa, com total publicidade".
Outras autoridades alvos de sanções
Também nesta segunda-feira (22), uma autoridade do alto escalão do governo Donald Trump informou à Reuters que também serão revogados os vistos estadunidenses do advogado-geral da União, Jorge Messias, e de mais "cinco autoridades atuais e antigas do Judiciário brasileiro", cujos nomes não foram divulgados.
Em nota, Messias declarou que as ações unilaterais são "incompatíveis com a pacífica e harmoniosa condução de relações diplomáticas e econômicas edificadas ao longo de 200 anos entre os dois países". Ele recebeu a notícia "sem receios".
"Continuarei a desempenhar com vigor e consciência as minhas funções em nome e em favor do povo brasileiro", complementou.
Vieira: 'Não podemos admitir intervenções externas'
Mais cedo, o
ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também se pronunciou a respeito das
medidas unilaterais do governo do presidente Donald Trump contra autoridades brasileiras.
Em discurso na reunião de chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Nova York, ele afirmou que a América Latina passa por intervenções que ferem a soberania dos países, como já ocorreu em décadas passadas.
"Assistimos à intromissão de forças militares extrarregionais na América Latina e no Caribe. Em muitos sentidos, nossa região vive uma ressurgência do passado, de atitudes insolentes que remontam não só ao século XX, como ao século XIX", criticou.
O chanceler brasileiro defendeu a criação de um grupo de trabalho para fortalecer as relações e diálogos dos países latinos com outras nações e regiões.
"Não podemos admitir intervenções externas sob nenhum pretexto. Permitir medidas de intimidação, sem nenhuma reação coletiva, seria um convite permanente a novas ingerências. Mais do que nunca, é urgente e necessário fortalecer a CELAC como mecanismo-chave para a defesa da soberania dos países latino-americanos e caribenhos."
No início do mês, a maioria dos países do organismo assinou um documento manifestando "profunda preocupação" com a
movimentação militar "extrarregional" na região do Caribe, em referência indireta ao
envio de navios, submarinos e militares pelos Estados Unidos à costa da Venezuela.
No discurso, o ministro ponderou que "designar grupos criminosos como alvos terroristas legítimos pode dar pretexto a formas arbitrárias de agressão armada […]. Esse é um precedente perigoso. Caso consolidado, constituiria um convite a um enfraquecimento do ordenamento normativo vigente em nossa região e à instabilidade geopolítica".
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