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Erdogan: ataque ao Catar mostra que Israel está fora de controle

© AP Photo / Richard DrewO presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, discursa na 80ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2025
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, discursa na 80ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2025
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Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o recente bombardeio israelense perpetrado no Catar mostra que falta controle ao governo de Benjamin Netanyahu. O ataque matou seis pessoas, cinco representantes do Hamas e um oficial catariano.
Em seguida, ele apelou a todos os países que ainda não reconheceram o Estado da Palestina para que o façam logo. Erdogan também classificou a campanha de Israel em Gaza como genocídio.
"Ninguém no mundo jamais viu derramamento de sangue como esse na Faixa de Gaza", comentou, mostrando fotos de mulheres no enclave.
Outras declarações do presidente turco:
Israel assassinou deliberadamente 250 jornalistas na Faixa de Gaza;
As Nações Unidas falharam em proteger sua equipe no enclave;
A Turquia manterá a segurança na Síria e a luta contra o terrorismo;
Ancara vai fornecer assistência para um cessar-fogo na Ucrânia;
A infraestrutura médica de Gaza foi completamente destruída;
A Turquia conta com uma resolução diplomática para a questão nuclear iraniana: a região "não tolerará outra crise".

Gaza em pauta

A tragédia na Faixa de Gaza foi tópico de várias autoridades nesta última edição da Assembleia Geral, inclusive do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu o evento e também classificou a ação israelense em Gaza como crime de genocídio.

"Absolutamente nada justifica o genocídio que está sendo cometido em Gaza. Esse massacre não teria ocorrido sem a cumplicidade daqueles que poderiam tê-lo evitado", disse Lula em seu discurso, no qual também rejeitou o uso da fome como arma de guerra contra o povo palestino.

O presidente brasileiro alertou que os ataques perpetrados pelo movimento palestino Hamas são "indefensáveis ​​sob qualquer perspectiva" e expressou sua admiração pelos judeus, tanto dentro quanto fora de Israel, que se opõem à punição coletiva contra o povo de Gaza.
O embaixador russo nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, também se pronunciou sobre o tema ao afirmar que os Estados Unidos devem abandonar suas posições "rígidas" sobre a guerra de Gaza e apoiar os esforços do Conselho de Segurança para manter a paz internacional.

"Instamos veementemente nossos colegas americanos a deixarem de lado suas posições rígidas e se engajarem nos esforços reais que o Conselho de Segurança da ONU deve empreender, […] [para] manter a paz e a segurança internacionais", disse Nebenzya. "Isso só beneficiará seu aliado mais próximo [Israel], cuja segurança não pode ser garantida apenas pela força."

O diplomata russo observou que Moscou continua acreditando no "poder" da diplomacia multilateral, que, embora nem sempre bem-sucedida, pode potencialmente ajudar a resolver a crise no Oriente Médio.
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