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Burkina Faso, Mali e Níger deixam o TPI por defesa da soberania, diz analista
Burkina Faso, Mali e Níger deixam o TPI por defesa da soberania, diz analista
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As autoridades de Burkina Faso, Mali e Níger anunciaram, na última segunda-feira (22), a saída do Tribunal Penal Internacional (TPI) afirmando que a corte não... 25.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo o especialista em direito internacional francês Madjeed Boudon, a saída do TPI tem fundamentos. O TPI não reúne todos os Estados do mundo e estaria sujeito a pressões externas, o que levanta dúvidas sobre sua independência.O jurista defendeu ainda a necessidade de uma reforma profunda das instituições internacionais, ressaltando que esse objetivo interessa especialmente à Rússia, à China e ao Sul Global.
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Burkina Faso, Mali e Níger deixam o TPI por defesa da soberania, diz analista
12:15 25.09.2025 (atualizado: 13:43 25.09.2025) As autoridades de Burkina Faso, Mali e Níger anunciaram, na última segunda-feira (22), a saída do Tribunal Penal Internacional (TPI) afirmando que a corte não atua de forma imparcial e representa riscos à sua soberania.
Segundo o especialista em direito internacional francês Madjeed Boudon, a
saída do TPI tem fundamentos.
O TPI não reúne todos os Estados do mundo e estaria sujeito a pressões externas, o que levanta
dúvidas sobre sua independência.
"Esse cenário cria a impressão de que o direito internacional é aplicado de forma seletiva, enquanto crimes graves cometidos por alguns atores ocidentais permanecem impunes", afirmou Boudon.
O jurista defendeu ainda a necessidade de uma reforma profunda das instituições internacionais, ressaltando que esse objetivo interessa especialmente à Rússia, à China e ao Sul Global.
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