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Netanyahu vai à ONU em meio à ofensiva em Gaza, enquanto Trump propõe plano de paz regional

© Foto / Forças de Defesa de IsraelMilitares das Forças de Defesa de Israel (FDI) em ações na Faixa de Gaza, em 23 de maio de 2024
Militares das Forças de Defesa de Israel (FDI) em ações na Faixa de Gaza, em 23 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2025
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Forças israelenses avançam na Cidade de Gaza em meio à ofensiva contra o Hamas, enquanto Netanyahu viaja à ONU e Trump tenta mediar um acordo de paz. A guerra já deixou mais de 65 mil mortos palestinos e provoca crescente isolamento diplomático de Israel.
As forças israelenses intensificaram sua ofensiva na Cidade de Gaza, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu seguia para Nova York para discursar na Assembleia Geral da ONU (AGNU). Em paralelo, o presidente dos EUA, Donald Trump, tenta mediar um acordo para encerrar o conflito, que já causou milhares de mortes e uma crise humanitária profunda.
Nesta quinta-feira (25), ataques israelenses mataram pelo menos 19 pessoas em Gaza, incluindo 11 membros de duas famílias em Zawayda, de acordo com a Reuters. O Exército israelense afirmou ter atingido 170 alvos nas últimas 24 horas, incluindo infraestrutura usada por militantes, e confirmou que suas tropas estão bem dentro da cidade de Gaza.
Israel justifica a ofensiva como uma resposta ao ataque do Hamas em outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas e fez mais de 240 reféns. No entanto, a operação militar já causou mais de 65.000 mortes palestinas, segundo autoridades locais, além de fome e destruição generalizadas. Civis em Gaza continuam sem opções seguras de fuga e são obrigados a se deslocar constantemente.
Netanyahu considera Gaza o último reduto do grupo militante palestino Hamas, enquanto o braço armado do grupo alerta que a expansão da ofensiva coloca os reféns israelenses em risco.
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Panorama internacional
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Trump apresentou um plano de paz de 21 pontos a líderes muçulmanos e prometeu que não permitirá a anexação da Cisjordânia por Israel — algo visto com uma linha vermelha pela comunidade internacional. Apesar disso, Netanyahu reafirmou que nunca aceitará um Estado palestino, mesmo após o reconhecimento formal da Palestina por países como Reino Unido, França e Canadá.
Israel enfrenta crescente isolamento diplomático, com críticas de diversas nações à sua conduta em Gaza. O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra Netanyahu por supostos crimes de guerra, o que Israel rejeita, negando qualquer violação legal durante o conflito. Talvez por esta razão, conforme dados do portal Flightradar, o avião do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, dirige-se aos EUA evitando o espaço aéreo da França, Espanha e alguns outros países europeus.
Netanyahu deve se encontrar com Trump na próxima semana para discutir a guerra, a libertação dos reféns e a ampliação das relações diplomáticas de Israel.
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