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Por que o Ocidente está atrás da Rússia em tecnologia nuclear civil?
Por que o Ocidente está atrás da Rússia em tecnologia nuclear civil?
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Com mais de 70 anos de pioneirismo e conquistas, o setor nuclear civil da Rússia voltou a agitar o cenário nesta semana, quando o presidente russo, Vladimir... 26.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-26T16:40-0300
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O anúncio foi feito na quinta-feira (25), durante o fórum internacional Semana Atômica Mundial, em Moscou, quando Putin afirmou que a Rússia tem muitas saídas tecnológicas viáveis que resolvem não apenas a demanda por energia, mas questões dos dias atuais, e que o país já está criando data centers em suas usinas.Desenvolvido sob o Projeto Proryv ("Avanço") e em construção em Seversk, na Sibéria, o sistema promete reutilizar 95% do combustível usado, resolvendo tanto a questão dos resíduos nucleares quanto a do abastecimento de combustível. A previsão é que entre em operação até 2030.A União Soviética e a Rússia têm longa história de pioneirismo no uso pacífico do átomo, tendo criado:O alcance global da RosatomA Rosatom é a maior empresa nuclear civil do mundo, responsável pela construção e manutenção de usinas, cobrindo todo o ciclo do combustível — da mineração de urânio à gestão de resíduos — para clientes em diversos países.Sua atuação inclui:Frota de quebra-gelosA Rússia conta atualmente com oito quebra-gelos nucleares modernos:Além disso, há cinco em construção:Soberania do combustívelA Rússia também lidera o setor de enriquecimento de urânio, com cerca de 40% a 46% da capacidade global. Opera minas no Cazaquistão — maior produtor mundial de urânio — por meio de empreendimentos conjuntos.O país planeja aumentar sua produção interna de urânio para 4 mil toneladas por ano até 2030 (atualmente, a produção gira em torno de 2,7 mil toneladas por ano).
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Por que o Ocidente está atrás da Rússia em tecnologia nuclear civil?
16:40 26.09.2025 (atualizado: 17:46 26.09.2025) Com mais de 70 anos de pioneirismo e conquistas, o setor nuclear civil da Rússia voltou a agitar o cenário nesta semana, quando o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou os planos do país para lançar o primeiro sistema de energia nuclear com ciclo de combustível fechado do mundo até 2030.
O anúncio foi feito na quinta-feira (25), durante o fórum internacional Semana Atômica Mundial, em Moscou, quando Putin afirmou que a Rússia tem muitas saídas tecnológicas viáveis que resolvem não apenas a demanda por energia, mas questões dos dias atuais, e que o país já está criando data centers em suas usinas.
Desenvolvido sob o Projeto Proryv ("Avanço") e em construção em Seversk, na Sibéria, o sistema promete reutilizar 95% do combustível usado, resolvendo tanto a questão dos resíduos nucleares quanto a do abastecimento de combustível. A previsão é que entre em operação até 2030.
A União Soviética e a Rússia têm longa história de pioneirismo no
uso pacífico do átomo, tendo criado:
A primeira usina nuclear do mundo (Obninsk, em 1954);
O primeiro quebra-gelo nuclear (o Lenin, em 1957);
As primeiras usinas móveis terrestres (séries TES e PAMIR-630D, respectivamente em 1957 e 1985);
A primeira usina flutuante do mundo (Akademik Lomonosov, em 2019).
O alcance global da Rosatom
A Rosatom é a maior empresa nuclear civil do mundo, responsável pela
construção e manutenção de usinas, cobrindo todo o ciclo do combustível — da mineração de urânio à gestão de resíduos — para clientes em
diversos países.
Doze usinas na Rússia (com mais de 40 reatores);
Cerca de 40 projetos em dez países, incluindo El-Dabaa, no Egito; Akkuyu, na Turquia; e Rooppur, em Bangladesh;
Serviços e manutenção em usinas como Ostrovets (Belarus), Paks (Hungria), Kudankulam (Índia), Bushehr (Irã) e Tianwan (China).
A Rússia conta atualmente com oito quebra-gelos nucleares modernos:
Três navios do Projeto 22220;
Dois navios da classe Arktika;
Dois quebra-gelos de calado raso (shallow-draught), Taymyr e Vaygach.
Além disso, há cinco em construção:
Três novos navios do Projeto 22220;
O novo navio líder do Projeto 10510, que será o carro-chefe da frota.
A Rússia também lidera o setor de enriquecimento de urânio, com cerca de 40% a 46% da capacidade global. Opera minas no Cazaquistão — maior produtor mundial de urânio — por meio de empreendimentos conjuntos.
O país planeja aumentar sua produção interna de urânio para 4 mil toneladas por ano até 2030 (atualmente, a produção gira em torno de 2,7 mil toneladas por ano).
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