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Sul Global 'assume protagonismo climático' enquanto Norte se cala, vaticina presidente da COP30
Sul Global 'assume protagonismo climático' enquanto Norte se cala, vaticina presidente da COP30
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O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, apontou que enquanto os países do Sul Global demonstram disposição política e cobram recursos para... 13.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-13T15:06-0300
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Em coletiva concedida nesta segunda-feira (13), Corrêa do Lago apontou a ausência de compromissos atualizados por parte do Norte Global e defendeu que é o Sul quem está hoje "direcionando o planeta" em busca de soluções concretas. Declaração ocorre a menos de 30 dias da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá em Belém (PA).Segundo o embaixador, as manifestações até o momento vêm, em sua maioria, de países em desenvolvimento. China, Índia, Paquistão e diversas nações insulares se comprometeram a reforçar os esforços climáticos, apoiando a presidência brasileira e a importância da conferência.No entanto, Corrêa do Lago destacou a falta de respostas concretas da Europa, que ainda não apresentou uma atualização de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), um compromisso crucial para a mitigação das emissões globais.O embaixador ainda apontou que, enquanto os países do Sul estão mais dispostos a agir, as nações do Norte seguem omissas. "O Norte Global não se manifestou. Isso é uma preocupação clara", vaticinou.A falta de recursos também foi um ponto central na fala de Corrêa do Lago, que mencionou diversas nações do Sul Global enfrentando dificuldades para implementar suas metas.O Suriname, por exemplo, relatou a necessidade de bilhões de dólares para sua adaptação às mudanças climáticas, enquanto países insulares também pediram apoio financeiro.
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Sul Global 'assume protagonismo climático' enquanto Norte se cala, vaticina presidente da COP30
15:06 13.10.2025 (atualizado: 21:40 13.10.2025) O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, apontou que enquanto os países do Sul Global demonstram disposição política e cobram recursos para enfrentar a crise climática, as nações ricas, em especial a Europa, permanecem silenciosas.
Em coletiva concedida nesta segunda-feira (13), Corrêa do Lago apontou a ausência de compromissos atualizados por
parte do Norte Global e defendeu que é
o Sul quem está hoje "direcionando o planeta" em busca de soluções concretas. Declaração ocorre a menos de 30 dias da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que ocorrerá em Belém (PA).
"A Europa não se manifestou. [...] Nós estamos diante de um momento do Sul Global", afirmou o diplomata, reforçando a expectativa de que a COP30 não apenas eleve o nível de ambição climática, mas também destrave o financiamento internacional: ponto crítico para que os países em desenvolvimento consigam cumprir suas metas ambientais.
Segundo o embaixador, as manifestações até o momento vêm, em sua maioria, de
países em desenvolvimento. China, Índia, Paquistão e diversas nações insulares se comprometeram a reforçar os esforços climáticos, apoiando a presidência brasileira e a
importância da conferência.
No entanto, Corrêa do Lago destacou a falta de respostas concretas da Europa, que ainda não apresentou uma atualização de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), um compromisso crucial para a mitigação das emissões globais.
"A minha interpretação que se confirma é o quê? Nós estamos diante de um momento do Sul Global. É o Sul Global que tem que direcionar o planeta, o Sul Global tem que definir as prioridades do planeta", afirmou.
O embaixador ainda apontou que, enquanto os países do Sul estão mais dispostos a agir, as nações do Norte seguem omissas. "O Norte Global não se manifestou. Isso é uma preocupação clara", vaticinou.
A falta de recursos também foi um ponto central na fala de Corrêa do Lago, que mencionou diversas nações do Sul Global enfrentando dificuldades para implementar suas metas.
O Suriname, por exemplo, relatou a necessidade de bilhões de dólares para sua
adaptação às mudanças climáticas, enquanto países insulares também pediram apoio financeiro.
"Nós temos compromisso e vontade de fazer, mas nos falta o recurso. O que precisamos é de dinheiro para executar os planos que sabemos que funcionam", alegou o diplomata.
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