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Que Belém, 10 anos depois do Acordo de Paris, seja um marco referencial no clima, conclama Marina
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu nesta segunda-feira (14) a implementação coordenada do parágrafo 28 do Balanço Global (Global Stocktake)... 14.10.2025, Sputnik Brasil
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A diretriz, aprovada na COP28, prevê a transição dos sistemas energéticos para longe dos combustíveis fósseis, com base em critérios de justiça, ordem e equidade.No discurso, Marina Silva destacou que o debate sobre a implementação do parágrafo 28 passa necessariamente pela reflexão sobre uma transição energética que envolva todos os países, produtores e consumidores.Ela enfatizou que, apesar da questão não ser nova, a resposta exige ações sem precedentes, que considerem capacidades distintas, tempos de transição diferentes e as diversas realidades de pessoas e países. Para orientar o processo, Marina propôs três perguntas: Qual é o nosso ponto de partida? Qual é o nosso ponto de chegada? E o que precisamos fazer para chegar nesse destino?A ministra lembrou que o ponto de partida está estabelecido."Nos Emirados Árabes, durante a COP28, o mundo adotou, pela primeira vez, uma decisão que trata explicitamente da transição para o abandono dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de forma justa, ordenada e equitativa, com o objetivo de acelerar ações até 2050", salientou.Sobre o ponto de chegada, Marina reafirmou que o compromisso central da COP28 é limitar o aquecimento global a 1,5°C. O parágrafo 28 do Balanço Global estabelece metas intermediárias, que incluem o afastamento dos combustíveis fósseis, a triplicação da energia renovável, a duplicação da eficiência energética até 2030, a redução de emissões de gases além do CO₂, como o metano, e a remoção de CO₂ da atmosfera, principalmente por meio de soluções baseadas na natureza.A ministra também destacou a disparidade entre subsídios aos combustíveis fósseis e investimentos em energias renováveis.Marina Silva sugeriu que a experiência do Brasil no combate ao desmatamento pode oferecer um modelo para a transição energética."Em 2023, o Brasil assumiu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030. Isso só se tornou possível porque, em 2003, decidimos construir um plano consistente e integrado, que gerou um acúmulo de políticas públicas voltadas para o enfrentamento do grave problema do desmatamento", avaliou."Não seria essa uma experiência a ser considerada com vistas à implementação do GST?" questionou, propondo que "cada país, orientado por critérios globalmente consensuados, a exemplo das NDC, e de acordo com suas particularidades, circunstâncias e capacidades nacionais, planejaria seus mapas do caminho para longe dos combustíveis fósseis e do desmatamento".A ministra ressaltou a importância da COP30 para avançar na agenda climática e reforçar o multilateralismo.
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Que Belém, 10 anos depois do Acordo de Paris, seja um marco referencial no clima, conclama Marina
11:18 14.10.2025 (atualizado: 12:31 14.10.2025) A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu nesta segunda-feira (14) a implementação coordenada do parágrafo 28 do Balanço Global (Global Stocktake), durante a abertura do segundo dia da Pré-COP30, em Brasília.
A diretriz, aprovada na COP28, prevê a transição dos sistemas energéticos para longe dos combustíveis fósseis, com base em critérios de justiça, ordem e equidade.
No discurso, Marina Silva destacou que o debate sobre a implementação do parágrafo 28 passa necessariamente pela reflexão sobre uma transição energética que envolva todos os países, produtores e consumidores.
"Como o mundo pode caminhar para sair da dependência do uso de combustíveis fósseis, como disse o Presidente Lula em seu discurso na Cúpula de Chefes de Estado e Governo na COP28, em Dubai?", questionou a ministra.
Ela enfatizou que, apesar da questão não ser nova, a resposta exige ações sem precedentes, que considerem capacidades distintas, tempos de transição diferentes e as diversas realidades de pessoas e países. Para orientar o processo, Marina propôs três perguntas: Qual é o nosso ponto de partida? Qual é o nosso ponto de chegada? E o que precisamos fazer para chegar nesse destino?
A ministra lembrou que o ponto de partida está estabelecido.
"Nos Emirados Árabes, durante a COP28, o mundo adotou, pela primeira vez, uma decisão que trata explicitamente da transição para o abandono dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de forma justa, ordenada e equitativa, com o objetivo de acelerar ações até 2050", salientou.
Sobre o ponto de chegada, Marina reafirmou que o compromisso central da COP28 é limitar o aquecimento global a 1,5°C. O parágrafo 28 do
Balanço Global estabelece metas intermediárias, que incluem o afastamento dos combustíveis fósseis, a triplicação da energia renovável, a duplicação da eficiência energética até 2030, a redução de emissões de gases além do CO₂, como o metano, e a remoção de CO₂ da atmosfera, principalmente por meio de soluções baseadas na natureza.
A ministra também destacou a disparidade entre subsídios aos combustíveis fósseis e investimentos em energias renováveis.
"Hoje, esses subsídios variam de 1,5 a 7 trilhões de dólares, a depender da metodologia. Em contraste, os subsídios e investimentos em energias renováveis são muito menores: cerca de 170 bilhões de dólares nos países do G20, ou 500 bilhões se incluirmos o investimento privado", arguiu.
Marina Silva sugeriu que a experiência do Brasil no combate ao desmatamento pode oferecer um modelo para a transição energética.
"Em 2023, o Brasil assumiu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030. Isso só se tornou possível porque, em 2003, decidimos construir um plano consistente e integrado, que gerou um acúmulo de políticas públicas voltadas para o enfrentamento do grave problema do desmatamento", avaliou.
"Não seria essa uma experiência a ser considerada com vistas à implementação do GST?" questionou, propondo que "cada país, orientado por critérios globalmente consensuados, a exemplo das NDC, e de acordo com suas particularidades, circunstâncias e capacidades nacionais, planejaria seus mapas do caminho para longe dos combustíveis fósseis e do desmatamento".
A ministra ressaltou a importância da COP30 para avançar na
agenda climática e reforçar o multilateralismo.
"Que Belém, dez anos após o Acordo de Paris, seja um novo marco referencial para evitarmos, de uma só vez, dois pontos de não retorno: o causado pela mudança do clima; e o ponto de não retorno do próprio multilateralismo climático", arrematou.
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