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STF forma maioria para condenar núcleo 4 da trama golpista; Fux é o único que diverge
STF forma maioria para condenar núcleo 4 da trama golpista; Fux é o único que diverge
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta terça-feira (21), para condenar os sete réus do núcleo 4, conhecido como o grupo de... 21.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-21T18:17-0300
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Votaram pela condenação dos réus, o relator do caso, o ministro Alexandre de Morais, Cristiano Zanin e a ministra, Cármen Lúcia, formando maioria. Depois votou do presidente da Turma, o ministro Flávio Dino, que seguiu o relator.O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) foi o único entre os cinco integrantes da Turma a votar pela anulação da ação penal. Ele alegou incompetência do STF para julgar a ação do núcleo da desinformação."Não há uma linha sequer na denúncia que indique ação dos réus que os relacionem com os danos de 8 de Janeiro", declarou ele.O grupo foi acusado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet de disseminar informações falsas sobre a confiabilidade das urnas, incluindo alegações de fraude após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022.Confira as penas aplicadas a cada um dos condenados:Este último foi absolvido pelos crimes de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Assim como os outros ele também foi condenado por organização criminosa e atentado ao Estado Democrático de Direito.As evidencias apontaram, segundo investigações, que o Núcleo 4 utilizou a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar adversários do grupo criminoso e produzir informações falsas, além de campanha de difamação e ataques virtuais contra os comandantes do Exército e da Aeronáutica em 2022, com o objetivo de pressioná-los a aderir aos planos golpistas. Integrantes do Núcleo 4 também foram acusados de produzir e divulgar um relatório com informações falsas com supostas falhas em urnas eletrônicas para contestar o resultado das eleições de 2022.No mês passado o STF condenou os integrantes do núcleo 1, incluindo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve pena imposta de 27 anos de prisão. Ainda restam 23 réus a serem julgados por participação na tentativa de golpe. A expectativa do STF é de concluir todos os processos referentes aos núcleos até o fim do ano. O núcleo 3, apelidado de "kids pretos", tem julgamento agendado para novembro, dividido em quatro sessões. O mesmo formato será adotado para o núcleo 2, cujo julgamento foi agendado para 9, 10, 16 e 17 de dezembro.Além das provas dos autos, as condenações tiveram como base também o testemunho do tenente-coronel Mauro Cid, réu colaborador que fez delação premiada à Polícia Federal (PF).
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luiz fux, alexandre de moraes, supremo tribunal federal (stf), golpe, tentativa de golpe, golpe de estado, brasil, cristiano zanin, cármen lúcia, flávio dino, stf, exército
STF forma maioria para condenar núcleo 4 da trama golpista; Fux é o único que diverge
18:17 21.10.2025 (atualizado: 20:34 21.10.2025) A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta terça-feira (21), para condenar os sete réus do núcleo 4, conhecido como o grupo de desinformação, ou das Fake News, no âmbito do processo referente à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Saiba quais as penas aplicadas.
Votaram pela condenação dos réus, o relator do caso, o ministro Alexandre de Morais, Cristiano Zanin e a ministra, Cármen Lúcia, formando maioria. Depois
votou do presidente da Turma, o ministro Flávio Dino, que seguiu o relator.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) foi o único entre os cinco integrantes da Turma a votar pela anulação da ação penal. Ele alegou incompetência do STF para julgar a ação do núcleo da desinformação.
"Não há uma linha sequer na denúncia que indique ação dos réus que os relacionem com os danos de 8 de Janeiro", declarou ele.
O grupo foi acusado pelo procurador-geral da República,
Paulo Gonet de
disseminar informações falsas sobre a confiabilidade das urnas, incluindo alegações de fraude após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022.
Confira as penas aplicadas a cada um dos condenados:
Ângelo Denicoli, major da reserva do Exército: 17 anos de prisão e 120 dias-multa, fixados em um salário mínimo por dia.
Reginaldo Abreu, coronel do Exército: 15 anos e 6 meses de prisão e 120 dias-multa, no valor de um salário mínimo cada.
Marcelo Bormevet, agente da Polícia Federal: 14 anos e 6 meses de prisão e 120 dias-multa, também de um salário mínimo por dia, além da
perda do cargo público.
Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército: 14 anos de prisão e 120 dias-multa, fixados em um salário mínimo cada.
Ailton Moraes Barros, ex-major do Exército: 13 anos e 6 meses de prisão e 120 dias-multa, de um salário mínimo por dia.
Guilherme Almeida, tenente-coronel do Exército: 13 anos e 6 meses de prisão e 120 dias-multa, de um salário mínimo cada.
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal,: 7 anos e 6 meses de prisão e 40 dias-multa, fixados em um salário mínimo por dia.
Este último foi absolvido pelos crimes de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Assim como os outros ele também foi
condenado por organização criminosa e atentado ao Estado Democrático de Direito.
As evidencias apontaram, segundo investigações, que o Núcleo 4 utilizou a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar adversários do grupo criminoso e produzir informações falsas, além de campanha de difamação e ataques virtuais contra os comandantes do Exército e da Aeronáutica em 2022, com o objetivo de pressioná-los a aderir aos planos golpistas.
Integrantes do Núcleo 4 também foram acusados de produzir e divulgar um relatório com informações falsas com supostas falhas em urnas eletrônicas para contestar o resultado das eleições de 2022.
No mês passado o
STF condenou os integrantes do núcleo 1,
incluindo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve pena imposta de 27 anos de prisão.
Ainda restam 23 réus a serem julgados por participação na tentativa de golpe. A expectativa do STF é de concluir todos os processos referentes aos núcleos até o fim do ano.
O núcleo 3, apelidado de "kids pretos", tem julgamento agendado para novembro, dividido em quatro sessões. O mesmo formato será adotado para o núcleo 2, cujo julgamento foi agendado para 9, 10, 16 e 17 de dezembro.
Além das provas dos autos, as condenações tiveram como base também o testemunho do tenente-coronel Mauro Cid, réu colaborador que fez delação premiada à Polícia Federal (PF).
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