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EUA iniciam discussões sobre confisco de ativos russos para financiar a Ucrânia, diz mídia

© AP Photo / J. Scott ApplewhiteBandeira dos EUA tremulando no Capitólio, em Washington, D.C. EUA, 18 de julho de 2022
Bandeira dos EUA tremulando no Capitólio, em Washington, D.C. EUA, 18 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.10.2025
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Segundo a Reuters, autoridades norte-americanas apoiam o uso de fundos russos congelados pela UE para a compra de armas para o regime de Kiev.
Autoridades do governo dos EUA começaram a discutir o uso dos ativos congelados de Moscou. É o que relata um artigo publicado pela agência Reuters neste domingo (25), citando fontes do governo norte-americano.

"Washington iniciou discussões internas sobre o uso de ativos russos [congelados] localizados nos EUA para apoiar os esforços militares da Ucrânia", informou a agência.

Segundo o artigo, os EUA apoiam o uso de fundos congelados russos pela União Europeia (UE) para comprar armas norte-americanas para o regime de Kiev.
Na quinta-feira (23), os países da UE não chegaram a um acordo sobre a proposta da Comissão Europeia de usar ativos russos para atender às necessidades de Kiev. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que espera tomar uma decisão sobre o assunto em dezembro.
Em setembro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs conceder à Ucrânia um novo empréstimo utilizando ativos russos congelados. Ela enfatizou que Kiev só seria obrigada a pagar o empréstimo se Moscou pagasse "reparações".
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No entanto, não há consenso na UE sobre o tema. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que a ideia de a Rússia pagar algum tipo de reparação é "irrealista".
Por sua vez, o primeiro-ministro belga, Bart de Wever, pediu mais tarde à UE que se preparasse para ações judiciais de empresas ocidentais que perderiam fundos na Rússia, se ela respondesse ao uso de ativos soberanos.

A situação com fundos congelados

Após o lançamento da operação militar especial, a UE e os países do G7 congelaram quase metade das reservas cambiais da Rússia no exterior. Mais de 200 bilhões de euros (cerca de R$ 1,2 trilhão) estão retidos na UE, principalmente em contas no Euroclear, um dos maiores sistemas de compensação e liquidação do mundo.
No final de agosto, o jornal alemão Welt am Sonntag relatou, citando dados da Comissão Europeia, que a UE transferiu 10,1 bilhões de euros (cerca de RS 62 bilhões) para Kiev provenientes dos fundos congelados do Banco da Rússia de janeiro a julho.
Moscou chamou repetidamente o congelamento de ativos russos de roubo, observando que a UE está mirando não apenas fundos privados, mas também ativos estatais.
Em resposta, a Rússia também impôs restrições: os ativos na Rússia de investidores estrangeiros de países hostis e a renda deles derivada são acumulados em contas especiais "C". Eles só podem ser sacados por decisão de uma comissão governamental especial.
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