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EUA iniciam discussões sobre confisco de ativos russos para financiar a Ucrânia, diz mídia
EUA iniciam discussões sobre confisco de ativos russos para financiar a Ucrânia, diz mídia
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Segundo a Reuters, autoridades norte-americanas apoiam o uso de fundos russos congelados pela UE para a compra de armas para o regime de Kiev. 25.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-25T15:57-0300
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Autoridades do governo dos EUA começaram a discutir o uso dos ativos congelados de Moscou. É o que relata um artigo publicado pela agência Reuters neste domingo (25), citando fontes do governo norte-americano.Segundo o artigo, os EUA apoiam o uso de fundos congelados russos pela União Europeia (UE) para comprar armas norte-americanas para o regime de Kiev.Na quinta-feira (23), os países da UE não chegaram a um acordo sobre a proposta da Comissão Europeia de usar ativos russos para atender às necessidades de Kiev. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que espera tomar uma decisão sobre o assunto em dezembro.Em setembro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs conceder à Ucrânia um novo empréstimo utilizando ativos russos congelados. Ela enfatizou que Kiev só seria obrigada a pagar o empréstimo se Moscou pagasse "reparações". No entanto, não há consenso na UE sobre o tema. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que a ideia de a Rússia pagar algum tipo de reparação é "irrealista".Por sua vez, o primeiro-ministro belga, Bart de Wever, pediu mais tarde à UE que se preparasse para ações judiciais de empresas ocidentais que perderiam fundos na Rússia, se ela respondesse ao uso de ativos soberanos.A situação com fundos congeladosApós o lançamento da operação militar especial, a UE e os países do G7 congelaram quase metade das reservas cambiais da Rússia no exterior. Mais de 200 bilhões de euros (cerca de R$ 1,2 trilhão) estão retidos na UE, principalmente em contas no Euroclear, um dos maiores sistemas de compensação e liquidação do mundo.No final de agosto, o jornal alemão Welt am Sonntag relatou, citando dados da Comissão Europeia, que a UE transferiu 10,1 bilhões de euros (cerca de RS 62 bilhões) para Kiev provenientes dos fundos congelados do Banco da Rússia de janeiro a julho.Moscou chamou repetidamente o congelamento de ativos russos de roubo, observando que a UE está mirando não apenas fundos privados, mas também ativos estatais.Em resposta, a Rússia também impôs restrições: os ativos na Rússia de investidores estrangeiros de países hostis e a renda deles derivada são acumulados em contas especiais "C". Eles só podem ser sacados por decisão de uma comissão governamental especial.
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EUA iniciam discussões sobre confisco de ativos russos para financiar a Ucrânia, diz mídia
Segundo a Reuters, autoridades norte-americanas apoiam o uso de fundos russos congelados pela UE para a compra de armas para o regime de Kiev.
Autoridades do governo dos EUA começaram a discutir o uso dos
ativos congelados de Moscou. É o que relata um artigo
publicado pela agência Reuters neste domingo (25), citando fontes do governo norte-americano.
"Washington iniciou discussões internas sobre o uso de ativos russos [congelados] localizados nos EUA para apoiar os esforços militares da Ucrânia", informou a agência.
Segundo o artigo, os EUA apoiam o uso de fundos congelados russos pela União Europeia (UE) para comprar armas norte-americanas para o regime de Kiev.
Na quinta-feira (23), os países da UE
não chegaram a um acordo sobre
a proposta da Comissão Europeia de usar ativos russos para atender às necessidades de Kiev. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que espera tomar uma decisão sobre o assunto em dezembro.
Em setembro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs conceder à Ucrânia um novo empréstimo utilizando ativos russos congelados. Ela enfatizou que Kiev só seria obrigada a pagar o empréstimo se Moscou pagasse "reparações".
No entanto,
não há consenso na UE sobre o tema. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que a ideia de a Rússia pagar algum tipo de reparação é
"irrealista".
Por sua vez, o primeiro-ministro belga, Bart de Wever, pediu mais tarde à UE que se preparasse para ações judiciais de empresas ocidentais que perderiam fundos na Rússia, se ela respondesse ao uso de ativos soberanos.
A situação com fundos congelados
Após o lançamento da operação militar especial, a UE e os países do G7 congelaram quase metade das reservas cambiais da Rússia no exterior. Mais de 200 bilhões de euros (cerca de R$ 1,2 trilhão) estão retidos na UE, principalmente em contas no Euroclear, um dos maiores sistemas de compensação e liquidação do mundo.
No final de agosto, o jornal alemão Welt am Sonntag relatou, citando dados da Comissão Europeia, que a UE transferiu 10,1 bilhões de euros (cerca de RS 62 bilhões) para Kiev provenientes dos fundos congelados do Banco da Rússia de janeiro a julho.
Moscou chamou repetidamente o congelamento de ativos russos de roubo, observando que a UE está mirando não apenas fundos privados, mas também ativos estatais.
Em resposta, a Rússia também impôs restrições: os ativos na Rússia de investidores estrangeiros de países hostis e a renda deles derivada são acumulados em contas especiais "C". Eles só podem ser sacados por decisão de uma comissão governamental especial.
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