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Estudos revelam particularidades sobre motivos da derrota de Napoleão na Rússia
Estudos revelam particularidades sobre motivos da derrota de Napoleão na Rússia
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É unanimidade nos livros de história que a derrocada final da era napoleônica ocorreu com a derrota do exército do imperador francês Napoleão I, em 1812... 26.10.2025, Sputnik Brasil
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Uma recente análise do DNA de alguns dos soldados mortos realizada pelo Instituto Pasteur, na França, conseguiu ir além, com novas evidências que apoiam a teoria de que doenças infecciosas foram uma das causas do colapso da campanha, além de outros fatores.Ao extraírem o DNA dos dentes de 13 soldados, identificaram duas principais doenças: responsáveis pela febre paratifoide e pela febre recorrente. O estudo foi publicado na revista Current Biology neste sábado de 2025.Os soldados foram exumados em Vilnius, na Lituânia, em 2002, durante escavações conduzidas pela equipe da Universidade Aix-Marseille especializada em arqueoantropologia.A pesquisa identificou as assinaturas genéticas de dois agentes infecciosos: Salmonella enterica subsp. enterica (sorovar Paratyphi C), responsável pela febre paratifoide, e Borrelia recurrentis, responsável pela febre recorrente. Embora sejam doenças diferentes, ambas podem causar sintomas semelhantes, como febre alta, fadiga e problemas digestivos. Sua presença simultânea pode ter contribuído para o agravamento do estado dos soldados, já enfraquecidos pelo frio, pela fome e pela falta de saneamento.O estudo fornece a primeira evidência genética desses dois agentes infecciosos em grande parte inesperados, embora seu papel exato no alto número de mortes durante a retirada da Rússia ainda seja desconhecido. A confirmação da presença dessas duas bactérias ocorre após um estudo anterior ter identificado o agente do tifo e o agente da febre das trincheiras, patógenos associados à retirada, segundo relatos históricos.Dado o baixo número de amostras analisadas em comparação com os milhares de corpos encontrados, é impossível determinar em que medida esses patógenos contribuíram para a altíssima mortalidade observada. Para alcançar esses resultados, a equipe trabalhou em colaboração com cientistas da Universidade de Tartu, na Estônia.A campanha russa liderada por Napoleão em 1812 culminou em uma retirada devastadora do exército francês, e permitiu que o exército russo retomasse o controle de Moscou, representando um duro golpe para a estratégia do imperador.
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Estudos revelam particularidades sobre motivos da derrota de Napoleão na Rússia
É unanimidade nos livros de história que a derrocada final da era napoleônica ocorreu com a derrota do exército do imperador francês Napoleão I, em 1812, contra tropas russas. Fome, doenças e frio assolador têm sido desde então as principais justificativas para a morte em massa das tropas francesas.
Uma recente análise do DNA de alguns dos soldados mortos realizada pelo Instituto Pasteur, na França, conseguiu ir além, com novas evidências que apoiam a teoria de que doenças infecciosas foram uma das causas do colapso da campanha, além de outros fatores.
Ao extraírem o DNA dos dentes de
13 soldados, identificaram duas principais doenças: responsáveis pela febre paratifoide e pela febre recorrente. O estudo foi
publicado na revista Current Biology neste sábado de 2025.
Os soldados foram exumados em Vilnius, na Lituânia, em 2002, durante escavações conduzidas pela equipe da Universidade Aix-Marseille especializada em arqueoantropologia.

22 de setembro 2024, 14:41
A pesquisa identificou as assinaturas genéticas de dois agentes infecciosos: Salmonella enterica subsp. enterica (sorovar Paratyphi C), responsável pela febre paratifoide, e Borrelia recurrentis, responsável pela febre recorrente.
Embora sejam doenças diferentes, ambas podem causar sintomas semelhantes, como febre alta, fadiga e problemas digestivos. Sua presença simultânea pode ter contribuído para o agravamento do estado dos soldados, já enfraquecidos pelo frio, pela fome e pela falta de saneamento.
O estudo fornece a primeira evidência genética desses dois agentes infecciosos em grande parte inesperados, embora seu papel exato no alto número de mortes durante a retirada da Rússia ainda seja desconhecido.
"Acesso aos dados genômicos dos patógenos que circularam em populações históricas nos ajuda a compreender como as doenças infecciosas evoluíram, se espalharam e desapareceram ao longo do tempo, e a identificar os contextos sociais ou ambientais que influenciaram esses processos. Essas informações nos fornecem percepções valiosas para entender e combater melhor as doenças infecciosas hoje", comentou o chefe da Unidade de Paleogenômica Microbiana do Institut Pasteur e autor sênior do estudo.
A confirmação da presença dessas duas bactérias ocorre após um estudo anterior ter identificado o
agente do tifo e o agente da febre das trincheiras, patógenos associados à retirada, segundo relatos históricos.
Dado o baixo número de amostras analisadas em comparação com os milhares de corpos encontrados, é impossível determinar em que medida esses patógenos contribuíram para a altíssima mortalidade observada.
Para alcançar esses resultados, a equipe trabalhou em colaboração com cientistas da Universidade de Tartu, na Estônia.
A
campanha russa liderada por Napoleão em 1812 culminou em uma
retirada devastadora do exército francês, e permitiu que o exército russo retomasse o controle de Moscou, representando um duro golpe para a
estratégia do imperador.
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