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Quinze anos da eleição de Dilma Rousseff: relembre momentos marcantes na trajetória da ex-presidente

© Sputnik / Aleksei Filipov / Acessar o banco de imagensEx-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, durante um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin
Ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, durante um encontro com o presidente russo, Vladimir Putin - Sputnik Brasil, 1920, 31.10.2025
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A eleição de Dilma Rousseff à presidência da República completa 15 anos nesta sexta-feira (31). A Sputnik Brasil listou quatro momentos marcantes na trajetória da ex-presidente.

1 - Militância e tortura na Ditadura Militar

Ainda na juventude, Dilma Rousseff se envolveu com a militância política e tornou-se uma das líderes de um movimento revolucionário que se opunha à ditadura militar no Brasil (1964-1985). Ela foi membro de organizações como a Var-Palmares e o Comando de Libertação Nacional (CLN), que adotaram táticas armadas para combater o regime. Entretanto, a ex-presidente afirma que nunca participou efetivamente da luta armada.
Em 1970, Dilma foi presa e submetida a torturas em São Paulo (Oban e DOPS), no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Foram quase três anos sendo submetida às ações dos militares. Ela foi acusada de envolvimento em atividades terroristas e sua prisão se deu após um período de perseguições a militantes de esquerda.
Ex-presidente brasileira Dilma Rousseff participa da cerimônia de posse de Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na sede do BNDES no Rio de Janeiro, Brasil, em 6 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 22.05.2025
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No total, Dilma foi condenada a seis anos e um mês de prisão e teve os direitos políticos cassados por dez anos. Porém, ela conseguiu redução da pena junto ao Superior Tribunal Militar (STM) e deixou a prisão no final de 1972.

2 - Dilma Rousseff chefiou pastas ministeriais

Após a queda do regime militar, o primeiro cargo político de Dilma foi no comando da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre, convidada pelo então prefeito Alceu Collares. Durante a década de 1980 e 1990 ela exerceu diversos cargos entre a prefeitura de Porto Alegre e o governo gaúcho.
Em 2002, Dilma foi convidada a participar da equipe de transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). Depois, com a posse de Lula, ela viria a ser ministra de Minas e Energia.
Mais adiante, após a demissão de José Dirceu da Casa Civil, em 2005, Rousseff assumiria a pasta em meio ao imbróglio do Mensalão.

3 - Presidência da República

No dia 31 de outubro de 2010, aos 63 anos de idade, Dilma Rousseff foi eleita a primeira mulher presidente da República Federativa do Brasil, com quase 56 milhões de votos, superando José Serra (PSDB).
Durante seu mandato, Dilma enfrentou um período de forte retração econômica, mas foi em seu governo, com fortalecimento de políticas sociais e de distribuição de renda, que o Brasil saiu do Mapa da Fome pela primeira vez, em 2014.
© Foto / Palácio do Planalto / Ricardo StuckertReunião com a Presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Roussef, Xangai, 13 de abril de 2023
Reunião com a Presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Roussef,  Xangai, 13 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 30.10.2025
Reunião com a Presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Roussef, Xangai, 13 de abril de 2023
Também em 2014, a ex-presidente viria a ser reeleita após disputa contra Aécio Neves (PSDB). Dilma venceu por uma margem estreita, com 51,64% dos votos válidos.
A partir de 2015, o governo de Dilma enfrentou uma grave crise econômica e política. O Brasil mergulhou em uma recessão, com queda do PIB, alta do desemprego e inflação crescente. No âmbito da crise política, Dilma foi acusada de pedaladas fiscais e enfrentou o processo de impeachment por um suposto "crime de responsabilidade fiscal".
Em agosto de 2016, após o controverso processo no Congresso Nacional, Dilma Rousseff sofreu o impeachment por 61 votos a 20 no Senado, perdendo o cargo de presidente.

4 - Presidência do NDB

Dilma Rousseff assumiu a presidência do NDB, o Novo Banco de Desenvolvimento ou Banco do BRICS, em 2023. Ela foi a primeira mulher a assumir o cargo à frente da instituição.
Já neste ano, Rousseff foi reeleita, por unanimidade, para presidir o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).
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Dilma foi indicada para seguir no cargo pelo presidente russo, Vladimir Putin, após articulação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela já havia recebido elogios do chefe do Executivo da Rússia no ano passado durante a cúpula do BRICS em Kazan. Na ocasião, Putin parabenizou Dilma pelo trabalho realizado à frente da instituição.
Sob a gestão de Dilma, o NDB consolida-se como importante fonte de financiamento para a promoção do desenvolvimento sustentável em diferentes países.
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