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'Figura excepcional': Haddad relembra trajetória de Paulo Frateschi durante velório em SP
'Figura excepcional': Haddad relembra trajetória de Paulo Frateschi durante velório em SP
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta sexta-feira (7) à imprensa que Paulo Frateschi, ex-deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores... 07.11.2025, Sputnik Brasil
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Aos 75 anos, Frateschi foi morto ontem (6) pelo próprio filho em São Paulo (SP), durante surto psicótico deste, segundo a polícia. Haddad destacou, em entrevista a jornalistas no velório de Frateschi, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), que o ex-deputado foi um ser humano excepcional:Ele falou ainda que Frateschi teve papel importante no processo de redemocratização do país e que o amigo lidou com muitas tragédias pessoais com força e perseverança:O ministro comentou que, apesar das dificuldades, "Paulo sempre estava disponível para lutar por um país melhor".O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o falecimento do companheiro de partido:Lula ainda disse que Paulo sempre uniu sua simpatia e "capacidade agregadora a uma grande coragem".O PT emitiu nota de pesar elogiando a trajetória de Frateschi e lamentando "lacuna irreparável" para o partido.Quem era Paulo Frateschi e o que aconteceu?Frateschi exerceu mandato como deputado da ALESP entre 1983 e 1987, foi presidente estadual do PT em São Paulo e dirigente nacional, e chegou a ser preso e torturado em 1969, pelo regime militar.Segundo a polícia, Francisco Frateschi, 34 anos, esfaqueou o pai na Lapa, bairro da Zona Oeste paulistana. O ex-deputado foi socorrido no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), mas não resistiu aos ferimentos. A mãe também foi vítima e teve ferimentos, como uma fratura na região do braço, ao tentar intervir.O local do crime foi isolado para perícia, e o caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo.A família de Paulo e a defesa pública afirmam que Francisco sofre de problemas psiquiátricos, vinha sendo acompanhado por profissionais de saúde mental e fazia uso de drogas ilícitas.No velório, a filha Yara Frateschi reafirmou a condição de saúde de Francisco: "Ele não é um monstro. Ele não sabe o que fez".A família já havia enfrentado tragédias pessoais. Paulo perdeu dois filhos em acidentes de carro: um aos 7 anos, em 2002; e outro aos 16 anos, em 2003. Além disso, o filho que o matou também teria sofrido um grave acidente anos antes, precisando de tratamento intensivo.
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fernando haddad, são paulo, brasil, partido dos trabalhadores (pt), pt, deputado, político, morte, velório
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'Figura excepcional': Haddad relembra trajetória de Paulo Frateschi durante velório em SP
17:04 07.11.2025 (atualizado: 20:03 07.11.2025) O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta sexta-feira (7) à imprensa que Paulo Frateschi, ex-deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT), era uma "figura excepcional" e um dos principais nomes da democracia brasileira.
Aos 75 anos, Frateschi foi morto ontem (6) pelo próprio filho em São Paulo (SP), durante surto psicótico deste, segundo a polícia. Haddad destacou, em entrevista a jornalistas no velório de Frateschi, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), que o ex-deputado foi um ser humano excepcional:
"Sem sombra de dúvida uma das pessoas mais queridas no PT — pelos gestos, pela postura, pela amizade, pela generosidade. Uma das pessoas mais adoráveis que a gente tinha. Uma pessoa que estava nos piores momentos, sempre disponível, sempre serena, sempre determinada, e é um dos grandes construtores dessa história."
Ele falou ainda que Frateschi teve papel importante no
processo de redemocratização do país e que o amigo lidou com muitas tragédias pessoais com força e perseverança:
"Talvez seja uma das pessoas, que eu conheço, que passaram pelas maiores provações que alguém pode passar. Eu não conheço ninguém que teve que se refazer e superar tantos acontecimentos trágicos", declarou Haddad. "Ele organizou como poucos o movimento popular em torno de bandeiras das mais importantes — em especial a questão da redemocratização do país, a campanha das Diretas."
O ministro comentou que, apesar das dificuldades, "Paulo sempre estava disponível para lutar por um país melhor".
"Conheço o Paulo há 40 anos, e durante todo esse tempo ele esteve firme, disponível para uma boa causa. Era uma pessoa doce, mas pronta para brigar por aquilo que achava justo. Um militante como poucos."
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o falecimento do companheiro de partido:
"A morte de meu querido amigo Paulo Frateschi […] me deixa com o coração partido. Perco um grande e leal companheiro, com quem compartilhei décadas de lutas por um Brasil mais justo."
Lula ainda disse que Paulo sempre uniu sua simpatia e "capacidade agregadora a uma grande coragem".
"Desafiou com bravura o autoritarismo. Foi perseguido pela ditadura militar. Mas venceu. Ajudou o Brasil a reconquistar a sua democracia. E atuou na fundação e consolidação do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um grande dirigente. […] Paulo fará muita falta a todos nós que tivemos o privilégio de andar lado a lado com ele. Mas sua lembrança e seus exemplos de dedicação e compromisso com a construção de um país melhor para todos sempre iluminarão nossas mentes e corações."
O PT emitiu nota de pesar elogiando a trajetória de Frateschi e lamentando "lacuna irreparável" para o partido.
Quem era Paulo Frateschi e o que aconteceu?
Frateschi exerceu mandato como deputado da ALESP entre 1983 e 1987, foi presidente estadual do PT em São Paulo e dirigente nacional, e chegou a ser preso e torturado em 1969, pelo regime militar.
Segundo a polícia, Francisco Frateschi, 34 anos, esfaqueou o pai na Lapa, bairro da Zona Oeste paulistana. O ex-deputado foi socorrido no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), mas não resistiu aos ferimentos. A mãe também foi vítima e teve ferimentos, como uma fratura na região do braço, ao tentar intervir.
O local do crime foi isolado para perícia, e o caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo.
A família de Paulo e a defesa pública afirmam que Francisco
sofre de problemas psiquiátricos, vinha sendo acompanhado por
profissionais de saúde mental e fazia uso de drogas ilícitas.
No velório, a filha Yara Frateschi reafirmou a condição de saúde de Francisco: "Ele não é um monstro. Ele não sabe o que fez".
A família já havia enfrentado tragédias pessoais. Paulo perdeu dois filhos em acidentes de carro: um aos 7 anos, em 2002; e outro aos 16 anos, em 2003. Além disso, o filho que o matou também teria sofrido um grave acidente anos antes, precisando de tratamento intensivo.
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