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Sanções da União Europeia contra a Rússia fracassam e prejudicam o próprio bloco, diz jornal alemão
Sanções da União Europeia contra a Rússia fracassam e prejudicam o próprio bloco, diz jornal alemão
Sputnik Brasil
As sanções impostas por Bruxelas contra Moscou não alcançaram os resultados esperados e acabaram por prejudicar as economias europeias, afirma o jornal alemão... 10.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-10T13:03-0300
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Segundo a publicação, enquanto a Rússia se adaptou rapidamente às restrições, encontrando novos parceiros comerciais e redirecionando rotas de exportação, os países europeus enfrentam inflação recorde, crises energéticas e um crescente isolamento econômico e cultural.De acordo com o BZ, as expectativas iniciais da União Europeia (UE) eram de que a pressão econômica "colocaria o Kremlin de joelhos" e enfraqueceria o governo de Vladimir Putin. No entanto, mais de três anos depois, a economia russa mostra sinais de crescimento, enquanto a Europa acumula perdas e frustrações geopolíticas.O texto destaca ainda que as sanções atingem mais os cidadãos comuns do que as elites russas, que continuam protegendo seus ativos por meio de redes e intermediários. Ao mesmo tempo, o impacto das medidas retorna à Europa em forma de "bumerangue": disparada nos preços da energia, perda de competitividade industrial e tensões sociais internas.Dentro da própria União Europeia, cresce o ceticismo em relação à política de sanções. O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, classificou a estratégia como "um fracasso total" e pediu uma avaliação honesta. Em tom semelhante, a deputada alemã Sevim Dagdelen afirmou que "é difícil imaginar algo mais tolo do que as sanções, elas prejudicam, antes de tudo, a própria Alemanha".No começo de novembro, o presidente norte-americano Donald Trump, reconheceu em entrevista à CBS que as possibilidades dos EUA de exercer pressão econômica sobre a Rússia são limitadas.Autoridades russas reiteraram diversas vezes que o país é capaz de resistir à pressão das sanções, impostas há vários anos e constantemente ampliadas. Moscou afirma que o Ocidente não tem coragem de admitir o fracasso dessas medidas, enquanto até em países ocidentais cresce o reconhecimento de que as sanções antirrussas têm sido ineficazes.
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Sanções da União Europeia contra a Rússia fracassam e prejudicam o próprio bloco, diz jornal alemão
13:03 10.11.2025 (atualizado: 20:29 10.11.2025) As sanções impostas por Bruxelas contra Moscou não alcançaram os resultados esperados e acabaram por prejudicar as economias europeias, afirma o jornal alemão Berliner Zeitung (BZ).
Segundo a publicação, enquanto a Rússia se adaptou rapidamente às restrições, encontrando
novos parceiros comerciais e
redirecionando rotas de exportação, os países europeus enfrentam
inflação recorde, crises energéticas e um crescente isolamento econômico e cultural.
"Apesar das restrições sem precedentes, a Rússia resiste. Mas a que custo para a Europa? As sanções se tornaram um símbolo carregado de moralismo, porém politicamente impotente", aponta o artigo.
De acordo com o BZ, as expectativas iniciais da União Europeia (UE) eram de que a pressão econômica "colocaria o Kremlin de joelhos" e enfraqueceria o governo de
Vladimir Putin. No entanto, mais de três anos depois, a economia russa mostra
sinais de crescimento, enquanto a Europa acumula perdas e frustrações geopolíticas.
"O que foi concebido como isolamento econômico obrigou os russos a se reinventar. As exportações de matérias-primas foram reorientadas para a Ásia, e os estados do Golfo Pérsico abriram novos canais financeiros.", escreve o jornal.
O texto destaca ainda que as sanções atingem mais os
cidadãos comuns do que as elites russas, que continuam protegendo seus ativos por meio de redes e intermediários. Ao mesmo tempo, o impacto das medidas
retorna à Europa em forma de "bumerangue": disparada nos
preços da energia, perda de competitividade industrial e tensões sociais internas.
Dentro da própria União Europeia, cresce o ceticismo em relação à política de sanções. O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, classificou a estratégia como "um fracasso total" e pediu uma avaliação honesta. Em tom semelhante, a deputada alemã Sevim Dagdelen afirmou que "é difícil imaginar algo mais tolo do que as sanções, elas prejudicam, antes de tudo, a própria Alemanha".
No começo de novembro, o presidente norte-americano Donald Trump, reconheceu em entrevista à CBS que as possibilidades dos EUA de exercer pressão econômica sobre a Rússia são limitadas.
Autoridades russas reiteraram diversas vezes que o país é capaz de resistir à pressão das sanções, impostas há vários anos e constantemente ampliadas. Moscou afirma que o Ocidente não tem coragem de admitir o fracasso dessas medidas, enquanto até em países ocidentais cresce o reconhecimento de que as sanções antirrussas têm sido ineficazes.
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