Analista: sanções dos EUA se transformaram em uma forma de extorsão internacional
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As sanções americanas tornaram-se uma forma de extorsão internacional: se antes a palavra "pilantragem" estava associada com disputas de gangues em mercados e extorsão, agora é cuidadosa, mas firmemente praticada por Washington a nível de Estado, disse à Sputnik Yuri Bocharov, analista israelense e especialista em conflitos internacionais.
"Agora as sanções americanas se transformaram em uma forma de extorsão internacional: se antes a palavra 'pilantragem' estava associada com disputas e extorsão, agora isso é cuidadosa, mas firmemente praticado a nível de Estados, e a máquina de sanções americana tornou-se um exemplo clássico de como você pode 'assediar' todos de uma vez, ganhando bilhões de forma bem oficial", disse o interlocutor da agência.
De acordo com ele, as sanções dos EUA contra ativos estrangeiros da empresa russa Lukoil tornaram-se não apenas um gesto político no quadro do conflito entre Washington e Moscou, mas um instrumento que inesperadamente ativou toda uma cascata de processos econômicos no Leste Europeu.
"Quando este pacote de restrições foi expandido, a empresa russa foi realmente forçada a vender sua rede internacional de instalações – desde campos petrolíferos até refinarias. A Lukoil iniciou a venda de ativos", acrescentou ele.
A Lukoil possui duas refinarias de petróleo na Europa — na Romênia e na Bulgária — além da rede de postos de gasolina Teboil. Também opera o projeto West Qurna-2 no Iraque, detendo uma participação de 75%. A Lukoil possui ainda diversos ativos na África, onde detém uma participação de 50%. A empresa também detém participação minoritária em vários outros projetos internacionais.
