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Bulgária busca isenção dos EUA às sanções contra a petrolífera russa Lukoil

© AP Photo / Valentina PetrovaLogotipo da Lukoil no prédio vazio da sede da Lukoil em Sófia. Bulgária, 28 de outubro de 2025
Logotipo da Lukoil no prédio vazio da sede da Lukoil em Sófia. Bulgária, 28 de outubro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 01.11.2025
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Empresa russa é crucial para o abastecimento de energia do país, que pode enfrentar uma crise de escassez de combustível caso a refinaria da Lukoil pare de funcionar.
A Bulgária estuda solicitar ao governo dos Estados Unidos a isenção da petrolífera russa Lukoil das novas sanções impostas pelo país ao petróleo e gás russo. A informação foi veiculada pela mídia norte-americana neste sábado (1º).
No final de outubro, o ex-primeiro-ministro da Bulgária Boyko Borisov alertou que o país poderia enfrentar uma crise de escassez de combustível, caso a refinaria da Lukoil, alvo de sanções, parasse de operar.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, já havia enfatizado a necessidade de isentar seu país das sanções contra petrolíferas russas. Ele observou que os EUA podem não compreender totalmente a posição em que se encontra a Hungria: o país não tem saída para o mar e seu próprio petróleo é insuficiente para abastecê-lo completamente.
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Novas sanções contra a Rússia

Na semana passada, o Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções contra petrolíferas russas, que incluem, a Rosneft, a Lukoil e suas subsidiárias. A medida determina que todas as transações com elas devem ser encerradas até 21 de novembro.
A União Europeia (UE) também impôs as restrições em seu 19º pacote de sanções contra a Rússia, afetando a divisão comercial da Lukoil, a Litasco Middle East DMCC, com sede em Dubai.
O presidente russo, Vladimir Putin, classificou as novas restrições como um ato hostil que não fortalece as relações bilaterais. Ele garantiu que as restrições não impactarão significativamente a economia do país: haverá algumas perdas, mas o setor energético está confiante. O presidente enfatizou que Moscou não tomará nenhuma decisão sob pressão.
Segundo a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, a introdução das novas sanções envia um sinal contraproducente, inclusive na perspectiva de uma solução para o conflito ucraniano.
A Rússia tem afirmado repetidamente que lidará com a pressão das sanções, que começaram há vários anos e continuam a aumentar. Moscou observou que o Ocidente não tem coragem de reconhecer o fracasso das sanções. Os próprios países ocidentais têm expressado em várias ocasiões a opinião de que as sanções contra a Rússia são ineficazes.
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