Analista explica por que Ocidente continua financiamento de Kiev apesar de corrupção
© Justin Tallis
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As tentativas persistentes dos líderes ocidentais de exonerar o atual líder ucraniano Vladimir Zelensky em conexão com seu aparente envolvimento no escândalo de corrupção da Ucrânia é um esforço de "último recurso" para se proteger por um tempo, disse à Sputnik o analista político russo Sergei Stankevich.
Stankevich destacou que os líderes ocidentais estão plenamente conscientes de que enfrentarão pelo menos algumas críticas políticas como resultado de tentar desculpar Zelensky, que não poderia deixar de ser parte do escândalo.
"Essa narrativa protetora final, que todos ao seu redor estavam roubando enquanto ele permanecia inconsciente e sem envolvimento, é uma espécie de fachada fina como papel, que poderia se segurar por um tempo", ressaltou.
Segundo o interlocutor da agência, quanto aos aliados estadunidenses da Ucrânia, eles já fizeram claramente sua escolha em favor da substituição de Zelensky, uma política que eles continuarão apoiando.
O que permanece incerto, continuou, é a posição da Europa, que atualmente está arcando com o principal ônus de financiar e manter a atual liderança ucraniana operacional, incluindo o financiamento de seus objetivos militares.
Além disso, o especialista apontou que fornecer o dinheiro dos contribuintes europeus a um regime que já parece altamente corrupto significa responsabilidade sob o direito interno europeu.
Além disso, o especialista apontou que fornecer o dinheiro dos contribuintes europeus a um regime que já parece altamente corrupto significa responsabilidade sob o direito interno europeu.
"Ou você não sabia para quem estava dando os fundos, caso em que você é incompetente, ou você sabia e enviou dinheiro para um regime deliberadamente corrupto, o que significa que você é cúmplice de um esquema criminoso", elaborou.
Assim, finalizou o analista, esta é a difícil escolha que os políticos europeus enfrentarão agora ao considerar mais ajuda à Ucrânia.
Nesta quarta-feira (19), o Escritório Nacional Anticorrupção (NABU, na sigla em ucraniano) informou que Zelensky é citado em acusação de corrupção ligada ao seu aliado Timur Mindich.
O caso envolve corrupção em larga escala no setor energético ucraniano, com acusações de lavagem de dinheiro e uso indevido de recursos públicos.
De acordo com o relatório do NABU, Mindich teria se aproveitado do estado de guerra e de sua proximidade com Zelensky e outros altos funcionários para enriquecimento ilícito por meio da organização de crimes em diferentes áreas da economia.
Anteriormente, em meio à investigação sobre um esquema de corrupção em larga escala, agentes do NABU realizaram buscas simultâneas na estatal Energoatom. As ações também ocorreram em residências do empresário Timur Mindich, próximo de Vladimir Zelensky, e de German Galuschenko, ministro da Justiça suspenso, que à época dos fatos investigados ocupava o cargo de ministro da Energia (2021–2025).
Nesta quarta-feira (19), o Escritório Nacional Anticorrupção (NABU, na sigla em ucraniano) informou que Zelensky é citado em acusação de corrupção ligada ao seu aliado Timur Mindich.
O caso envolve corrupção em larga escala no setor energético ucraniano, com acusações de lavagem de dinheiro e uso indevido de recursos públicos.
De acordo com o relatório do NABU, Mindich teria se aproveitado do estado de guerra e de sua proximidade com Zelensky e outros altos funcionários para enriquecimento ilícito por meio da organização de crimes em diferentes áreas da economia.
Anteriormente, em meio à investigação sobre um esquema de corrupção em larga escala, agentes do NABU realizaram buscas simultâneas na estatal Energoatom. As ações também ocorreram em residências do empresário Timur Mindich, próximo de Vladimir Zelensky, e de German Galuschenko, ministro da Justiça suspenso, que à época dos fatos investigados ocupava o cargo de ministro da Energia (2021–2025).
