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Premiê húngaro diz que uso de ativos russos congelados pela UE levará a processos e colapso do euro

© SputnikO primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, chega para participar da reunião inaugural da Comunidade Política Europeia (CPE) no Castelo de Praga, em Praga, República Tcheca, 6 de outubro de 2022
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, chega para participar da reunião inaugural da Comunidade Política Europeia (CPE) no Castelo de Praga, em Praga, República Tcheca, 6 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2025
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Se a União Europeia (UE) decidir usar ativos russos congelados em benefício da Ucrânia, isso levará a processos judiciais e ao colapso do euro, afirmou o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, nesta quinta-feira (20).
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, gostaria de levantar mais US$ 155,5 bilhões (aproximadamente R$ 955,5 bilhões) para financiar a Ucrânia, mas a UE não dispõe desse dinheiro e, portanto, está buscando maneiras de obtê-lo, disse o primeiro-ministro.

"Recorrer a ativos russos congelados. Uma solução conveniente, mas as consequências são imprevisíveis. Longos processos judiciais, inúmeras ações judiciais e o colapso do euro. É isso que nos espera se escolhermos esse caminho", escreveu Orbán nas redes sociais.

Após o início da operação militar especial russa na Ucrânia em 2022, a União Europeia e o G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) congelaram quase metade das reservas cambiais da Rússia, totalizando aproximadamente US$ 346 bilhões (mais de R$ 2,1 trilhões). Cerca de US$ 230 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão) estão depositados em contas europeias, principalmente na Euroclear, da Bélgica.
Bandeiras da Rússia e da União Europeia (UE) - Sputnik Brasil, 1920, 17.11.2025
Panorama internacional
UE não entrega ativos congelados russos a Kiev para preservar relações com Moscou, diz mídia
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou repetidamente o congelamento dos ativos de seu banco central na Europa, classificando-o como roubo. O ministro russo Sergei Lavrov afirmou que Moscou poderia retaliar confiscando ativos detidos na Rússia por países ocidentais.
A problemática envolvendo a apreensão ilegal de ativos russos por parte dos aliados ocidentais de Kiev põe em causa a estrutura financeira global, uma vez que lança desconfiança sobre os países envolvidos na iniciativa e evidencia o uso de fundos privados e soberanos como arma geopolítica. Uma das consequências da apreensão foi a ampliação das compras de ouro por países emergentes e centrais e a venda de títulos da dívida pública de governos estrangeiros.
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