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Zelensky teria aceitado negociar plano de paz dos EUA, diz mídia

© AP Photo / Yorgos KarahalisO líder ucraniano Vladimir Zelensky durante encontro oficial com o presidente da Grécia, Constantine Tassoulas, em novembro de 2025
O líder ucraniano Vladimir Zelensky durante encontro oficial com o presidente da Grécia, Constantine Tassoulas, em novembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2025
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Vladimir Zelensky comunicou o secretário do Exército dos Estados Unidos, Daniel Driscoll, nesta quinta-feira (20), que aceita negociar o plano de paz elaborado pelos norte-americanos para o fim das hostilidades no leste europeu.
Segundo informações do portal Axios, um alto funcionário do governo dos EUA, a par das tratativas, informou que Driscoll e Zelensky concordaram em estabelecer um cronograma ambicioso para a assinatura, talvez até mesmo nos próximos dias.
O documento, que contém 28 pontos, prevê uma série de concessões e garantias, como, por exemplo, a retirada da Ucrânia de Donbass. Discutido nos bastidores entre a Rússia e os Estados Unidos, o plano seria estruturado em quatro eixos: paz na Ucrânia; garantias de segurança; estabilidade europeia; e futuro das relações entre EUA, Rússia e Ucrânia.
A publicação ainda destaca que líderes europeus não foram consultados durante o rascunho inicial do plano, enquanto os ucranianos só foram procurados para opinar sobre os termos após longas conversas entre enviados russos e norte-americanos.
Segundo a reportagem, não está claro como o escândalo de corrupção que abalou o gabinete de Zelensky afetará a negociação. Algumas fontes dizem que o caso aumenta a pressão doméstica, mas outras veem que por conta da polêmica Zelensly não poderá se dar ao luxo de ceder.
Também nesta quinta-feira, o governo Trump informou à Ucrânia e aos aliados europeus que o plano de paz um documento "vivo", aberto a contribuições que levem em consideração as suas posições.
O que se sabe até agora sobre o plano dos EUA para a Ucrânia, segundo a mídia ocidental - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2025
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O que se sabe até agora sobre o plano dos EUA para a Ucrânia, segundo a mídia ocidental
Durante conversa com o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, o enviado especial dos EUA, Steven Witkoff, enfatizou que o novo plano é uma "estrutura de ideias" que abrange as perspectivas ucraniana e russa, ainda segundo a reportagem da Axios.
Witkoff também destacou a Wadephul que o governo Trump está empenhado em buscar, de forma responsável, maneiras de resolver o conflito, convidando a contribuições sobre quaisquer aspectos do plano que possam ser insatisfatórios para algumas das partes, a fim de garantir um possível acordo.
As Nações Unidas, por sua vez, informaram que não estão familiarizadas com o plano, mas estão prontas para apoiar qualquer processo de paz significativo, afirmou o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric.
"Não tenho conhecimento de que tenhamos visto a proposta na íntegra, além do que foi divulgado pela imprensa, e a posição do secretário-geral [António Guterres] tem sido muito clara desde o início: estamos prontos para apoiar e ajudar qualquer processo significativo [...] em conformidade com a Carta [da ONU], o direito internacional e todas as resoluções relevantes da ONU."
À Sputnik, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou na última quarta-feira (19) que Witkoff poderia chegar à Rússia a qualquer momento para continuar as negociações. Anteriormente, o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, enfatizou que o país está pronto para discutir os aspectos políticos da solução com a Ucrânia e trabalhar em qualquer formato.
O documento de Trump também prevê que Kiev reduza seu efetivo militar e abra mão de parte de seu arsenal, acrescentou a Reuters. Segundo a agência, a Casa Branca deixou claro para Zelensky que ele deve concordar com os principais pontos.
Por sua vez, a revista britânica Financial Times noticiou que a proposta norte-americana ainda estipula a oficialização do russo como idioma oficial da Ucrânia e o reconhecimento do status canônico da Igreja Ortodoxa Ucraniana, e não a cismática Igreja Ortodoxa da Ucrânia.
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