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China e Índia não desistirão do petróleo russo apesar da pressão das sanções ocidentais, diz analista
China e Índia não desistirão do petróleo russo apesar da pressão das sanções ocidentais, diz analista
Sputnik Brasil
Apesar da pressão de Washington, nem a Índia nem a China deixarão de comprar petróleo russo, reforçando assim suas vantagens competitivas no cenário global... 26.11.2025, Sputnik Brasil
2025-11-26T11:05-0300
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Na avaliação do especialista russo, as duas potências asiáticas, China e Índia, não poderão abrir mão dos fornecimentos de petróleo russo devido aos benefícios dessa cooperação, mesmo diante das sanções e das intimidações impostas pelo Ocidente.Segundo Mankevich, a continuidade dessa cooperação petrolífera baseia-se não apenas na parceria estratégica entre a Rússia e os dois gigantes asiáticos. Ele explicou que os países asiáticos ampliam suas vantagens competitivas no mercado global ao adquirir petróleo russo em grandes quantidades e a preços reduzidos.Ao responder a uma pergunta da Sputnik sobre a possível influência das sanções secundárias impostas pelo Ocidente, o analista recorreu a um dito popular e disse: "O diabo não é tão feio quanto se pinta".O especialista adicionou que não há dúvida de que as sanções criam dificuldades nas áreas financeira e logística, mas enfatizou que as empresas russas e asiáticas já se adaptaram a trabalhar nessas condições.Mankevich destacou duas razões pelas quais as tarifas impostas pelo Ocidente contra a Índia e a China são ineficazes. Primeiro, segundo ele, as empresas chinesas e indianas que importam petróleo russo não se preocupam com a situação das companhias que exportam produtos derivados desse petróleo para os países ocidentais, pois são essas, sim, que enfrentam as tarifas de Trump.Em segundo lugar, o especialista observou que os produtos indianos e chineses são altamente demandados nos mercados ocidentais. Se as tarifas alfandegárias aumentarem, o custo dessas mercadorias para os consumidores ocidentais também subirá, assim como a inflação. Por isso, a imposição de tarifas acaba sendo mais desvantajosa para o próprio Ocidente.O especialista acrescentou ainda que a maior parte dos pagamentos é feita em rublos e yuans, enquanto o dólar e o euro, moedas ocidentais, desempenham um papel cada vez menor no comércio entre países asiáticos.No final de outubro, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia oferece energia competitiva a preços atrativos, mas cabe à Índia e à China decidir soberanamente se a comprarão ou não.O porta-voz do Kremlin ressaltou ainda que a Rússia mantém discussões com a Índia e a China sobre uma ampla gama de questões no âmbito da cooperação comercial e econômica.O Kremlin reiterou que as exigências dos Estados Unidos para que outros países rompam relações comerciais com a Rússia, inclusive no setor energético, constituem ameaças ilegais.
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China e Índia não desistirão do petróleo russo apesar da pressão das sanções ocidentais, diz analista
11:05 26.11.2025 (atualizado: 14:32 26.11.2025) Apesar da pressão de Washington, nem a Índia nem a China deixarão de comprar petróleo russo, reforçando assim suas vantagens competitivas no cenário global, afirmou à Sputnik o presidente da União Russo-Asiática de Industriais e Empresários, Vitaly Mankevich.
Na avaliação do especialista russo, as duas potências asiáticas, China e Índia,
não poderão abrir mão dos fornecimentos de
petróleo russo devido aos benefícios dessa cooperação,
mesmo diante das sanções e das intimidações impostas pelo Ocidente.
"Acredito que, apesar da pressão de Washington, nem Nova Deli nem Pequim jamais abandonarão o petróleo russo, por mais que sejam intimidados", disse o analista.
Segundo Mankevich, a continuidade dessa cooperação petrolífera baseia-se não apenas na parceria estratégica entre a Rússia e os dois gigantes asiáticos. Ele explicou que os países asiáticos ampliam suas vantagens competitivas no mercado global ao adquirir petróleo russo em grandes quantidades e a preços reduzidos.
"Os recursos energéticos são um fator-chave para uma vantagem competitiva. Ao comprar petróleo de Moscou em quantidades tão grandes hoje, e com um bom desconto, tanto a Índia quanto a China estão aumentando suas vantagens competitivas no mundo", destacou.
Ao responder a uma pergunta da Sputnik sobre a possível influência das sanções secundárias impostas pelo Ocidente, o analista recorreu a um dito popular e disse: "O diabo não é tão feio quanto se pinta".
O especialista adicionou que não há dúvida de que as sanções criam dificuldades nas áreas financeira e logística, mas enfatizou que as empresas russas e asiáticas já se adaptaram a trabalhar nessas condições.
"Além disso, nos últimas três anos e meio, as sanções secundárias não adquiriram um caráter total: atingiram apenas algumas empresas da China e de outros países asiáticos aliados", explicou.
Mankevich destacou duas razões pelas quais as tarifas impostas pelo Ocidente contra a Índia e a China são ineficazes.
Primeiro, segundo ele, as empresas chinesas e indianas que importam petróleo russo não se preocupam com a situação das companhias que exportam produtos derivados desse petróleo para os países ocidentais, pois são essas, sim, que enfrentam as tarifas de Trump.
Em segundo lugar, o especialista observou que os produtos indianos e chineses são
altamente demandados nos mercados ocidentais. Se as tarifas alfandegárias aumentarem, o custo dessas mercadorias para os consumidores ocidentais
também subirá, assim como a inflação. Por isso, a imposição de tarifas acaba sendo mais
desvantajosa para o próprio Ocidente.
O especialista acrescentou ainda que a maior parte dos pagamentos é feita
em rublos e yuans, enquanto o dólar e o euro, moedas ocidentais, desempenham um papel
cada vez menor no
comércio entre países asiáticos.
No final de outubro,
o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia
oferece energia competitiva a preços atrativos, mas cabe à Índia e à China decidir soberanamente se a comprarão ou não.
"Estamos oferecendo nosso produto. Esse produto é de importância estratégica para muitos países. Ele é competitivo e atrativo. Cabe, então, aos países decidir por si mesmos o quanto ele é vantajoso e até que ponto outras alternativas propostas podem competir com nosso produto", declarou Peskov.
O porta-voz do Kremlin ressaltou ainda que a Rússia mantém discussões com a Índia e a China sobre uma ampla gama de questões no âmbito da cooperação comercial e econômica.
O Kremlin reiterou que as exigências dos Estados Unidos para que outros países rompam relações comerciais com a Rússia, inclusive no setor energético, constituem ameaças ilegais.
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