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Cuba acusa EUA de criarem distúrbios eletromagnéticos na região do Caribe

© AP Photo / Jason DeCrowO ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da organização, em 21 de setembro de 2022
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da organização, em 21 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.11.2025
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Os Estados Unidos estão criando distúrbios eletromagnéticos na região do Caribe ao deslocarem suas forças militares para a área, especialmente no espaço aéreo da Venezuela, denunciou neste sábado (29) o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla.

"Condenamos a contínua interferência eletromagnética na região do Caribe, particularmente sobre o espaço aéreo da Venezuela, causada pelo desdobramento militar ofensivo e extraordinário dos EUA", afirmou nas redes sociais.

Segundo o chanceler, a situação atual faz parte de uma "escalada de agressão militar e guerra psicológica" contra a Venezuela, com o objetivo de promover a "derrubada violenta do governo legítimo".
A declaração ocorre horas após o presidente norte-americano Donald Trump alertar a todas as companhias aéreas que considerem o espaço aéreo sobre a Venezuela e em seu entorno como fechado.
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Nos últimos meses, os Estados Unidos reforçaram significativamente sua presença militar no Caribe, alegando como principal justificativa o combate ao narcotráfico.
Já na última quinta-feira (27), a mídia norte-americana informou que as Forças Armadas dos EUA trabalham em opções para realizar ataques contra narcotraficantes dentro da Venezuela. Aliado a isso, Trump chegou a afirmar que os dias do presidente Nicolás Maduro à frente da Venezuela estariam contados, mas garantiu que os EUA não planejam uma guerra contra o país.
Havana tem alertado repetidamente sobre os riscos de desestabilização na região e reafirmado seu apoio à soberania da Venezuela.
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