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'Até a ração do cachorro é levada', relata voluntário sobre ações públicas em SP
'Até a ração do cachorro é levada', relata voluntário sobre ações públicas em SP
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Moradores em situação de rua em São Paulo enfrentam diversos desafios e, segundo o voluntário Eduardo Leporo, um deles é a própria atuação do poder público... 30.11.2025, Sputnik Brasil
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Criado em 2015, o projeto Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC) nasceu quando Leporo, então fotógrafo, passou a registrar moradores em situação de rua e seus animais. A iniciativa cresceu após a publicação de um livro e de uma exposição que atraiu 6 mil visitantes. Hoje, o projeto já atendeu mais de 30 mil animais, realizou mais de 5 mil castrações e atua em São Paulo, Distrito Federal e outras sete capitais.Leporo diz que o vínculo entre pessoas em situação de rua e seus cães é resultado da ausência de apoio social. "A pessoa em situação de rua já excluiu todo tipo de elo com a sociedade", afirmou. Ele explica que muitos são carroceiros e catadores que encontraram no animal "um irmão, um amigo, um filho". Segundo o voluntário, ações de zeladoria retiram mais do que lixo: "levam colchão, cobertor, roupa do corpo, documento e até a ração do cachorro". Ele descreve a situação como um "desserviço", que deixa famílias inteiras — pessoas e animais — ainda mais vulneráveis. A população de rua na cidade de São Paulo supera 99 mil pessoas, de acordo com estudos do OBPopRua/POLOS-UFMG. No estado, o número chega a 139.799. Para Leporo, o cenário evidencia que esses moradores "não têm aporte de ninguém", o que reforça o papel dos cães como suporte emocional.O trabalho do MRSC inclui vacinação, antiparasitários, castração e distribuição de ração. Leporo resume o objetivo afirmando que "nem só de ração vive o cão", destacando que saúde e bem-estar também precisam chegar às ruas. O voluntário também reforça o papel do voluntariado, que mobiliza mais de 50 pessoas em algumas ações. Ele defende que a sociedade abrace diferentes frentes de ajuda: "Não precisa ser na nossa causa, pode ser qualquer causa. O importante é abrir o coração para o voluntariado."
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'Até a ração do cachorro é levada', relata voluntário sobre ações públicas em SP
Moradores em situação de rua em São Paulo enfrentam diversos desafios e, segundo o voluntário Eduardo Leporo, um deles é a própria atuação do poder público. Ele afirma que, em muitas ações de zeladoria urbana, pessoas perdem o pouco que têm enquanto tentam sobreviver nas calçadas da cidade.
Criado em 2015, o projeto Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC) nasceu quando Leporo, então fotógrafo, passou a registrar
moradores em situação de rua e seus animais.
A iniciativa cresceu após a publicação de um livro e de uma exposição que atraiu 6 mil visitantes. Hoje, o projeto já atendeu mais de 30 mil animais, realizou mais de 5 mil castrações e atua em São Paulo, Distrito Federal e outras sete capitais.
Leporo diz que o vínculo entre pessoas em situação de rua e seus cães é resultado da ausência de apoio social. "A pessoa em situação de rua já excluiu todo tipo de elo com a sociedade", afirmou. Ele explica que muitos são carroceiros e catadores que encontraram no animal "um irmão, um amigo, um filho".
Segundo o voluntário, ações de zeladoria retiram mais do que lixo: "levam colchão, cobertor, roupa do corpo, documento e até a ração do cachorro". Ele descreve a situação como um "desserviço", que deixa famílias inteiras — pessoas e animais — ainda mais vulneráveis.
A população de rua na cidade de São Paulo supera 99 mil pessoas, de acordo com estudos do OBPopRua/POLOS-UFMG. No estado, o número chega a 139.799. Para Leporo, o cenário evidencia que esses moradores "não têm aporte de ninguém", o que reforça o papel dos cães como suporte emocional.
O trabalho do MRSC
inclui vacinação, antiparasitários, castração e distribuição de ração. Leporo resume o objetivo afirmando que "nem só de ração vive o cão", destacando que saúde e bem-estar também precisam chegar às ruas.
O voluntário também reforça o papel do voluntariado, que mobiliza mais de 50 pessoas em algumas ações. Ele defende que a sociedade abrace diferentes frentes de ajuda: "Não precisa ser na nossa causa, pode ser qualquer causa. O importante é abrir o coração para o voluntariado."
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