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UE adia decisão sobre ativos russos e mantém incerteza no financiamento da Ucrânia, diz mídia
UE adia decisão sobre ativos russos e mantém incerteza no financiamento da Ucrânia, diz mídia
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Líderes da União Europeia adiaram uma decisão sobre usar ativos russos congelados para financiar a Ucrânia, evitando aprovar o empréstimo de € 140 bilhões e... 02.12.2025, Sputnik Brasil
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De acordo com o Financial Times (FT), os líderes da União Europeia (UE) encerraram a cúpula sem consenso claro sobre o uso de ativos russos congelados para financiar a Ucrânia. Enquanto alguns viram um avanço cauteloso, outros consideraram que a questão foi adiada, deixando o bloco ainda mais enredado em dúvidas jurídicas e financeiras.A proposta de um empréstimo de € 140 bilhões (cerca de R$ 873,4 bilhões) não foi aprovada. Em seu lugar, os líderes assumiram um compromisso vago de atender às necessidades financeiras urgentes da Ucrânia pelos próximos dois anos, prometendo retomar o debate sobre os ativos russos em dezembro.A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que já há acordo sobre o objetivo — apoiar a Ucrânia — mas falta definir como viabilizar o plano. Já o presidente do Conselho Europeu, António Costa, reforçou que não houve vetos formais, enquanto o chanceler alemão Friedrich Merz classificou o resultado como um "passo adiante".Ainda segundo o FT, o primeiro-ministro belga Bart De Wever, porém, alertou para riscos legais e financeiros. A Bélgica abriga a Euroclear, que detém a maior parte dos € 200 bilhões (mais de R$ 1,2 trilhão) em ativos do Banco Central da Rússia congelados pela UE. Ele teme retaliações de Moscou e perda de confiança de investidores.A Rússia já classificou a apreensão ilegal e unilateral de seus ativos como "roubo" e prometeu uma resposta "muito dolorosa e muito dura" caso Bruxelas avance. De Wever sugeriu que países como Canadá, Reino Unido, Suíça, Japão e EUA também assumam riscos, lembrando que a maior parte dos fundos está na Bélgica.Apesar de reconhecer o apelo público da ideia pelos aliados de Kiev, De Wever destacou que a realidade é mais complexa e arriscada. Segundo observadores internacionais, a apreensão já pôs em causa a confiança do sistema financeiro europeu. Para além disso, a indecisão abre caminho para meses de negociações e análises jurídicas, enquanto a Bélgica exige garantias concretas de que não será a única prejudicada caso o bloco tome uma decisão.Outras alternativas, como novas dívidas conjuntas, parecem ainda menos viáveis politicamente. Para Donald Tusk, da Polônia, dezembro deve ser o prazo final para uma decisão definitiva, e ele pressiona por um mecanismo pan-europeu de responsabilidade compartilhada para apoiar Kiev.
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UE adia decisão sobre ativos russos e mantém incerteza no financiamento da Ucrânia, diz mídia
Líderes da União Europeia adiaram uma decisão sobre usar ativos russos congelados para financiar a Ucrânia, evitando aprovar o empréstimo de € 140 bilhões e prometendo apenas atender às necessidades urgentes de Kiev até 2026, enquanto crescem dúvidas jurídicas e riscos de retaliação de Moscou.
De
acordo com o Financial Times (FT), os líderes da União Europeia (UE)
encerraram a cúpula sem consenso claro sobre o uso de ativos russos congelados para
financiar a Ucrânia. Enquanto alguns viram um avanço cauteloso, outros consideraram que a questão foi adiada, deixando o bloco ainda mais enredado em dúvidas jurídicas e financeiras.
A proposta de um empréstimo de € 140 bilhões (cerca de R$ 873,4 bilhões) não foi aprovada. Em seu lugar, os líderes assumiram um compromisso vago de atender às necessidades financeiras urgentes da Ucrânia pelos próximos dois anos, prometendo retomar o debate sobre os ativos russos em dezembro.
A
chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que já há acordo sobre o objetivo — apoiar a Ucrânia — mas
falta definir como viabilizar o plano. Já o presidente do Conselho Europeu, António Costa, reforçou que não houve vetos formais, enquanto o chanceler alemão Friedrich Merz classificou o resultado como um "passo adiante".
Ainda segundo o FT, o primeiro-ministro belga Bart De Wever, porém,
alertou para riscos legais e financeiros. A Bélgica abriga a Euroclear, que
detém a maior parte dos € 200 bilhões (mais de R$ 1,2 trilhão) em ativos do Banco Central da Rússia congelados pela UE. Ele teme retaliações de Moscou e perda de confiança de investidores.
A Rússia
já classificou a apreensão ilegal e unilateral de seus ativos como "roubo" e prometeu uma
resposta "muito dolorosa e muito dura" caso Bruxelas avance. De Wever sugeriu que países como Canadá, Reino Unido, Suíça, Japão e EUA também assumam riscos, lembrando que a maior parte dos fundos está na Bélgica.
Apesar de reconhecer o apelo público da ideia pelos aliados de Kiev, De Wever destacou que a
realidade é mais complexa e arriscada. Segundo
observadores internacionais, a apreensão já pôs em causa a confiança do sistema financeiro europeu. Para além disso, a indecisão abre caminho para meses de negociações e análises jurídicas, enquanto a Bélgica
exige garantias concretas de que não será a única prejudicada caso o bloco tome uma decisão.
Outras alternativas, como
novas dívidas conjuntas, parecem ainda menos viáveis politicamente. Para Donald Tusk, da Polônia, dezembro deve ser o
prazo final para uma decisão definitiva, e ele pressiona por um mecanismo pan-europeu de responsabilidade compartilhada para apoiar Kiev.
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