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EUA deixam OTAN de lado, estabelecendo novas prioridades, diz mídia
EUA deixam OTAN de lado, estabelecendo novas prioridades, diz mídia
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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deixou de ser um compromisso automático para Washington, segundo o jornal suíço Neue Zurcher Zeitung. 05.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-05T11:42-0300
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O não comparecimento do secretário de Estado dos Estados Unidos a uma reunião regular dos ministros da OTAN, sem ser acompanhado de explicações formais, foi interpretado em Bruxelas como um sinal de que a Aliança Atlântica não é mais prioridade para o país, explica o artigo.Para governos europeus, a decisão surpreendeu especialmente porque Marco Rubio costuma ser visto como um defensor da cooperação entre EUA e Europa. Líderes como o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, e o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, minimizaram o impacto do episódio.Ainda assim, especialistas afirmam que a situação reflete um distanciamento gradual dos EUA em relação ao papel de liderança que exerceram no bloco desde 1949. O governo norte-americano defende que países europeus ampliem sua responsabilidade direta pela própria segurança, gerando debate na aliança.Nos últimos meses, autoridades em Washington têm se referido à OTAN em termos mais pragmáticos, ressaltando expectativas de maior participação financeira dos países europeus.Paralelamente, a administração Trump incluiu o bloco em seu plano de paz para a Ucrânia, apresentando os EUA como potenciais mediadores entre os diferentes atores envolvidos. O reposicionamento estratégico também foi expresso na recente decisão do Pentágono de deslocar um grupo de porta-aviões do Atlântico Norte para o Caribe, gesto que simboliza prioridades geopolíticas em transformação.Diante desse cenário, cresce na Europa a percepção de que o continente precisa se preparar para um futuro em que a presença norte-americana pode ser menos constante. Países como Alemanha, França, Reino Unido e Polônia discutem caminhos para reforçar suas capacidades de defesa sem abrir mão da estrutura coletiva da OTAN. Analistas destacam que o desafio europeu será garantir estabilidade e coordenação interna caso episódios como a cadeira vazia do secretário de Estado em Bruxelas se tornem mais frequentes.Recentemente, o The Wall Street Journal afirmou que um acordo entre Moscou e Washington sobre a Ucrânia poderia ter sido alcançado há muito tempo se não houvesse interferência europeia.Além disso, segundo o analista norueguês Dan Viggo Bergtun, no contexto do confronto na Ucrânia entre a Rússia e o Ocidente coletivo, a OTAN deixou de ser uma força política independente e tornou-se apenas um mecanismo de transferência de armas.
https://noticiabrasil.net.br/20251205/apoio-continuo-do-projeto-ucraniano-pode-provocar-desintegracao-da-otan-e-ue-diz-analista-45802333.html
https://noticiabrasil.net.br/20251202/otan-so-e-capaz-de-atacar-paises-pequenos-mas-nao-a-russia-afirma-especialista-45698393.html
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EUA deixam OTAN de lado, estabelecendo novas prioridades, diz mídia
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deixou de ser um compromisso automático para Washington, segundo o jornal suíço Neue Zurcher Zeitung.
O
não comparecimento do secretário de Estado dos Estados Unidos a uma reunião regular dos ministros da OTAN, sem ser acompanhado de explicações formais, foi interpretado em Bruxelas como um sinal de que a Aliança Atlântica não é mais prioridade para o país,
explica o artigo.
Para governos europeus, a decisão surpreendeu especialmente porque
Marco Rubio costuma ser visto como um
defensor da cooperação entre EUA e Europa. Líderes como o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, e o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, minimizaram o impacto do episódio.
Ainda assim, especialistas afirmam que
a situação reflete um distanciamento gradual dos EUA em relação ao papel de liderança que exerceram no bloco desde 1949. O governo norte-americano defende que
países europeus ampliem sua responsabilidade direta pela própria segurança,
gerando debate na aliança.
Nos últimos meses, autoridades em Washington têm se referido à OTAN em termos mais pragmáticos, ressaltando expectativas de maior participação financeira dos países europeus.
Paralelamente, a administração Trump incluiu o bloco em seu plano de paz para a Ucrânia, apresentando os EUA como potenciais mediadores entre os diferentes atores envolvidos. O reposicionamento estratégico também foi expresso na recente decisão do Pentágono de deslocar um grupo de porta-aviões do Atlântico Norte para o Caribe, gesto que simboliza prioridades geopolíticas em transformação.
Diante desse cenário, cresce na Europa a percepção de que o continente precisa se preparar para um futuro em que
a presença norte-americana pode ser menos constante. Países como Alemanha, França, Reino Unido e Polônia discutem caminhos para reforçar suas
capacidades de defesa sem abrir mão da estrutura coletiva da OTAN.
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Recentemente, o The Wall Street Journal
afirmou que um acordo entre Moscou e Washington sobre a Ucrânia poderia ter sido alcançado há muito tempo
se não houvesse interferência europeia.
Além disso,
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