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Roubo de ativos russos congelados é ilegal e sinaliza crise na UE, diz especialista húngaro
Roubo de ativos russos congelados é ilegal e sinaliza crise na UE, diz especialista húngaro
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O confisco de ativos russos congelados não é nada mais do que um roubo, e até mesmo a simples discussão sobre o tema revela uma crise profunda na União... 05.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-05T13:20-0300
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Stier considera que o fato de a União Europeia tentar encontrar bases legais para apropriar-se de bens da Rússia demonstra que o bloco enfrenta uma crise agravada.A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirma que Bruxelas busca uma solução juridicamente sustentável. No entanto, segundo o especialista, qualquer tentativa de justificar tal medida não muda sua natureza.O analista destacou que o mero fato de se cogitar o uso desses ativos já é um sinal inequívoco da crise estrutural da União Europeia.Segundo ele, a questão surgiu agora porque a UE deseja prolongar o conflito na Ucrânia, mas não dispõe de recursos próprios para financiar Kiev, e "a maioria dos países" já não aceita assumir empréstimos coletivos.Anteriormente, o ministro da Defesa e do Comércio Exterior da Bélgica, Theo Francken, afirmou que seu país mantém a recusa em utilizar os ativos congelados do Banco Central da Federação da Rússia para conceder empréstimos à Ucrânia sem garantias explícitas da União Europeia, ressaltando que não cederá a pressões nesse sentido.A Comissão Europeia está tentando obter o aval dos Estados-membros para empregar ativos soberanos russos em benefício de Kiev. Está em discussão um montante entre 185 bilhões e 210 bilhões de euros (R$ 1,316 trilhão), na forma de empréstimo, que a Ucrânia deverá devolver condicionalmente após o fim do conflito e desde que "Moscou compense os danos materiais".Paralelamente, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia já declarou que as pretensões da UE de obrigar Moscou a pagar reparações ao lado ucraniano estão "desconectadas da realidade", e acusou Bruxelas de há muito tempo se dedicar ao roubo de ativos russos.
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Roubo de ativos russos congelados é ilegal e sinaliza crise na UE, diz especialista húngaro
O confisco de ativos russos congelados não é nada mais do que um roubo, e até mesmo a simples discussão sobre o tema revela uma crise profunda na União Europeia, afirmou o especialista político húngaro e membro do Clube Valdai, Gábor Stier.
Stier considera que o fato de a União Europeia tentar encontrar bases legais para apropriar-se de bens da Rússia demonstra que o bloco enfrenta uma crise agravada.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirma que Bruxelas busca uma
solução juridicamente sustentável. No entanto,
segundo o especialista,
qualquer tentativa de justificar tal medida não muda sua natureza."Não posso dizer de outra forma: é ilegal. E não é por acaso que a Bélgica se opõe a isso, porque sabe muito bem que, se a Rússia decidir exigir a devolução do dinheiro e recorrer à Justiça, esses países se verão em uma situação desconfortável", declarou Stier.
O analista destacou que o mero fato de se cogitar o uso desses ativos
já é um sinal inequívoco da
crise estrutural da União Europeia.
Segundo ele, a questão surgiu agora porque a UE deseja prolongar o conflito na Ucrânia, mas não dispõe de recursos próprios para financiar Kiev, e "a maioria dos países" já não aceita assumir empréstimos coletivos.
Anteriormente,
o ministro da Defesa e do Comércio Exterior da Bélgica, Theo Francken, afirmou que
seu país mantém a recusa em utilizar os ativos congelados do Banco Central da Federação da Rússia para conceder empréstimos à Ucrânia sem garantias explícitas da União Europeia, ressaltando
que não cederá a pressões nesse sentido.A Comissão Europeia está tentando obter o aval dos Estados-membros para empregar ativos soberanos russos
em benefício de Kiev. Está em discussão um montante
entre 185 bilhões e 210 bilhões de euros (R$ 1,316 trilhão), na forma de empréstimo, que
a Ucrânia deverá devolver condicionalmente após o fim do conflito e desde que "Moscou compense os danos materiais".
Paralelamente, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia já declarou que as pretensões da UE de obrigar Moscou a pagar reparações ao lado ucraniano estão "desconectadas da realidade", e acusou Bruxelas de há muito tempo se dedicar ao roubo de ativos russos.
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