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'Situação muito delicada': libertação de Seversk trará avanços mais velozes em Donbass, diz analista
'Situação muito delicada': libertação de Seversk trará avanços mais velozes em Donbass, diz analista
Sputnik Brasil
Nesta quinta-feira (11), o chefe do Estado-Maior da Rússia, general Valery Gerasimov, anunciou a libertação da cidade de Seversk em Donbass ao presidente... 11.12.2025, Sputnik Brasil
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A notícia é um claro motivo para comemoração, afirma à Sputnik Brasil o analista militar e coronel da reserva do Exército Brasileiro, Marco Antonio Coutinho.Observador da operação militar especial russa, o coronel destaca que Seversk é um importante nó rodoviário na região e "será uma importante base logística" para as Forças Armadas da Rússia organizarem uma operação contra as cidades fortificadas de Slavyansk e Kramatorsk.A recente conquista militar se junta à outras que as Forças Armadas russas realizaram nas últimas semanas, como em Kupyansk, ao norte, e Krasnoarmeisk (Prokovsk), importante entroncamento ferroviário, mais ao sul. Uma vez consolidados, como a conquista de Mirnograd e Dobropolie, se abrirão eixos alternativos em direção ao setor de Slavyansk-Kramatorsk, um dos últimos pontos de defesa na República Popular de Donetsk."Se pode afirmar que a situação de Zelensky é muito delicada", diz Coutinho, se referindo tanto aos avanços russos, à leste, quanto ao que ocorre à oeste de seu país e internamente, com a queda de seu chefe de gabinete, Andrei Yermak, em um escândalo de corrupção envolvendo seus aliados mais próximos.Do outro lado do oceano Atlântico, a Casa Branca o pressiona cada vez mais para aceitar seu plano de paz, que prevê a concessão de territórios à Rússia.Já em seu próprio continente, pode-se observar uma mudança de atitude dos líderes europeus. Nos últimos dias, Zelensky se encontrou com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês Emmanuel Macron, e o chanceler alemão Friedrich Merz em uma reunião classificada como "pouco midiática" pelo analista.Diferente de encontros passados, regados à cliques de fotógrafos e declarações a mídia, este foi mais sóbrio e, com maior destaque, não contou com a presença do primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, e dos líderes dos Países Bálticos, mais resistentes a um acordo de paz na Ucrânia.Diante disso, ficam evidentes indícios de que há também uma pressão europeia. Zelensky não só já considera realizar eleições presidenciais, uma vez que seu mandato expirou em 20 de maio de 2024, como está pensando em realizar um plebiscito para definir a possibilidade de cessões territoriais à Rússia.
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'Situação muito delicada': libertação de Seversk trará avanços mais velozes em Donbass, diz analista
19:02 11.12.2025 (atualizado: 19:25 11.12.2025) Especiais
Nesta quinta-feira (11), o chefe do Estado-Maior da Rússia, general Valery Gerasimov, anunciou a libertação da cidade de Seversk em Donbass ao presidente russo, Vladimir Putin.
A notícia é um claro motivo para comemoração, afirma à Sputnik Brasil o analista militar e coronel da reserva do Exército Brasileiro, Marco Antonio Coutinho.
Observador da operação militar especial russa, o coronel destaca que Seversk é um importante nó rodoviário na região e "será uma importante base logística" para as Forças Armadas da Rússia organizarem uma operação contra as cidades fortificadas de Slavyansk e Kramatorsk.
"Permitirá concentrar meios, novos regimentos e brigadas, e o seu apoio logístico para uma ação futura em direção à Slavyansk-Kramatorsk", detalha.
A recente conquista militar se junta à outras que as Forças Armadas russas realizaram nas últimas semanas,
como em Kupyansk, ao norte, e Krasnoarmeisk (Prokovsk), importante entroncamento ferroviário, mais ao sul.
Uma vez consolidados, como a conquista de Mirnograd e Dobropolie, se abrirão eixos alternativos em direção ao setor de Slavyansk-Kramatorsk, um dos últimos pontos de defesa na República Popular de Donetsk.
"Se pode afirmar que a situação de Zelensky é muito delicada", diz Coutinho, se referindo tanto aos avanços russos, à leste, quanto ao que ocorre à oeste de seu país e internamente, com a queda de seu chefe de gabinete, Andrei Yermak, em um escândalo de corrupção envolvendo seus aliados mais próximos.
Do outro lado do oceano Atlântico, a Casa Branca o pressiona cada vez mais para aceitar seu plano de paz, que prevê a concessão de territórios à Rússia.
Já em seu próprio continente, pode-se observar uma
mudança de atitude dos líderes europeus. Nos últimos dias, Zelensky se encontrou com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente francês Emmanuel Macron, e o chanceler alemão Friedrich Merz em uma reunião classificada como
"pouco midiática" pelo analista.
Diferente de encontros passados, regados à cliques de fotógrafos e declarações a mídia, este foi mais sóbrio e, com maior destaque, não contou com a presença do primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, e dos líderes dos Países Bálticos, mais resistentes a um acordo de paz na Ucrânia.
Diante disso, ficam evidentes indícios de que há também uma pressão europeia. Zelensky não só já considera
realizar eleições presidenciais, uma vez que seu mandato expirou em 20 de maio de 2024, como está pensando em realizar um plebiscito para definir a possibilidade de cessões territoriais à Rússia.
"Isso se deve muito à falta de capacidade dos europeus de continuar seu apoio à guerra: a resistência belga e húngara quanto ao uso dos fundos russos bloqueados, assim como a falta de recursos próprios para suprir a ausência de recursos financeiros norte-americanos."
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