https://noticiabrasil.net.br/20251212/europa-enfraquecida-nao-e-mais-prioridade-estrategica-dos-eua-opinam-analistas-alemaes-46014853.html
Europa enfraquecida não é mais prioridade estratégica dos EUA, opinam analistas alemães
Europa enfraquecida não é mais prioridade estratégica dos EUA, opinam analistas alemães
Sputnik Brasil
O aumento das tensões políticas entre a Europa e os EUA está ligado à relutância do presidente estadunidense, Donald Trump, em contar com a segurança... 12.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-12T09:17-0300
2025-12-12T09:17-0300
2025-12-12T09:17-0300
panorama internacional
estados unidos
europa
otan
anadolu
casa branca
barack obama
aleksei pushkov
ásia
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/08/0b/42212961_0:0:1280:720_1920x0_80_0_0_974174dd6c9579b3eb6235358da5b131.jpg
Conforme a publicação, as relações entre a Europa e os EUA pioraram após a administração Trump intensificar a sua política em relação à crise ucraniana, propor o seu plano sobre cessar-fogo na Ucrânia e, o que afetou a Europa mais, publicar a nova Estratégia de Segurança Nacional.Em particular, a nova estratégia define a Ásia como direção principal da política externa da Casa Branca, e não a Europa, como isso tem sido a partir da época da Guerra Fria e até os recentes anos. Mais do que isso, o novo documento estratégico já não chama mais a Rússia de "ameaça existencial" e confirma a intenção dos EUA de continuar a envidar esforços para resolver o conflito ucraniano.Destaca-se que esses pontos são as principais razões da discordância entre os EUA e a Europa. Ao mesmo tempo, a tendência para o afastamento dos EUA da Europa iniciou-se ainda mais cedo: durante o mandato de Barack Obama.Segundo o cientista político Volker Perthes, a mudança na política externa dos EUA começou antes de Trump, mas com ele esse processo acelerou.Entretanto, os próprios cidadãos europeus tratam com desconfiança o futuro das relações com os EUA. Segundo o presidente da Fundação Korber, Thomas Paulsen, quase 75% dos cidadãos alemães entrevistados avaliam negativamente o futuro das relações transatlânticas. Há apenas um ano, segundo o especialista, eram 25%.Paulsen chamou a política de Washington de um dos três maiores desafios para a política externa da Alemanha, juntamente com os conflitos na Ucrânia e em Gaza. Ele enfatizou a necessidade de uma Europa unida e de fortalecer suas próprias capacidades.Outro analista alemão, Olaf Behnke, especialista em política externa, afirmou que, com Trump, as relações entre os EUA e a Europa perderam os seus alicerces estratégicos baseados em valores e parcerias de longo prazo.O especialista observou que Trump vê a política internacional apenas como um sistema de "acordos" e "benefícios" para os Estados Unidos.O especialista alertou os europeus para se prepararem para cenários desfavoráveis e criticou as autoridades europeias pelos atrasos nos investimentos militares e no cumprimento dos compromissos no âmbito da OTAN.Nesta segunda-feira (8), o senador russo Aleksei Pushkov, afirmou que o conflito entre os EUA e a Europa está crescendo não apenas devido a atritos sobre a Ucrânia.As questões comerciais e políticas tarifárias, bem como disputas sobre valores fundamentais, abordagens das relações com Moscou e o conflito sobre a censura europeia tornam-se "ossos da discórdia" nas relações entre as partes.
estados unidos
ásia
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/08/0b/42212961_160:0:1120:720_1920x0_80_0_0_f85e5ca06523cb6f818347b7b7c246e9.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
estados unidos, europa, otan, anadolu, casa branca, barack obama, aleksei pushkov, ásia
estados unidos, europa, otan, anadolu, casa branca, barack obama, aleksei pushkov, ásia
Europa enfraquecida não é mais prioridade estratégica dos EUA, opinam analistas alemães
O aumento das tensões políticas entre a Europa e os EUA está ligado à relutância do presidente estadunidense, Donald Trump, em contar com a segurança estratégica da Europa, porque ela própria está enfraquecida, conforme os especialistas alemães questionados pela agência turca Anadolu.
Conforme a publicação,
as relações entre a Europa e os EUA pioraram após a administração Trump intensificar a sua política em relação à crise ucraniana, propor o seu plano sobre cessar-fogo na Ucrânia e,
o que afetou a Europa mais, publicar a nova Estratégia de Segurança Nacional.
Em particular, a nova estratégia define a Ásia como direção principal da política externa da Casa Branca, e não a Europa, como isso tem sido a partir da época da Guerra Fria e até os recentes anos.
Mais do que isso, o novo documento estratégico
já não chama mais a Rússia de "ameaça existencial" e confirma a
intenção dos EUA de continuar a
envidar esforços para resolver o conflito ucraniano.Destaca-se que esses pontos são as principais razões da discordância entre os EUA e a Europa. Ao mesmo tempo, a tendência para o afastamento dos EUA da Europa iniciou-se ainda mais cedo: durante o mandato de Barack Obama.
Segundo o cientista político Volker Perthes, a mudança na política externa dos EUA começou antes de Trump, mas com ele esse processo acelerou.
"Trump se tornou um alerta para a Europa. Mas a mudança estrutural começou antes. Até Obama disse que a prioridade estava mudando para a Ásia. A Europa não está mais entre os principais interesses estratégicos dos EUA", disse Perthes.
Entretanto, os próprios cidadãos europeus
tratam com desconfiança o futuro das relações com os EUA. Segundo
o presidente da Fundação Korber, Thomas Paulsen, quase 75% dos
cidadãos alemães entrevistados avaliam negativamente o futuro das relações transatlânticas.
Há apenas um ano, segundo o especialista, eram 25%.Paulsen chamou a política de Washington de um dos três maiores desafios para a política externa da Alemanha, juntamente com os conflitos na Ucrânia e em Gaza. Ele enfatizou a necessidade de uma Europa unida e de fortalecer suas próprias capacidades.
"Para desempenhar um papel no período de luta das grandes potências, a Europa deve ser forte em termos políticos, econômicos e militares", disse ele.
Outro analista alemão, Olaf Behnke, especialista em política externa,
afirmou que, com Trump, as relações entre os EUA e a Europa
perderam os seus alicerces estratégicos baseados em valores e parcerias de longo prazo.
O especialista observou que Trump vê a política internacional apenas como um sistema de "acordos" e "benefícios" para os Estados Unidos.
"Ele só está interessado em uma coisa – qual será o benefício para os Estados Unidos. Isso também pode ser visto no plano de 28 pontos apresentado por Washington sobre a Ucrânia", disse o analista.
O especialista alertou os europeus para se prepararem
para cenários desfavoráveis e criticou as
autoridades europeias pelos atrasos nos investimentos militares e no cumprimento dos compromissos no âmbito da OTAN.
"Em vez de reclamar sobre a deterioração das relações com os Estados Unidos, os europeus precisam se concentrar em suas próprias responsabilidades e no que pode ser feito para fortalecer sua posição", disse ele.
Nesta segunda-feira (8), o senador russo Aleksei Pushkov, afirmou que o conflito entre os EUA e a Europa está crescendo não apenas devido a atritos sobre a Ucrânia.
As questões comerciais e políticas tarifárias, bem como disputas sobre valores fundamentais, abordagens das relações com Moscou e o conflito sobre a censura europeia tornam-se "ossos da discórdia" nas relações entre as partes.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).