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Manifestantes vão às ruas em ato contra o PL da Dosimetria neste domingo

© Foto / Tânia Rego / Agência BrasilManifestantes fazem ato contra o PL da Dosimetria na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Brasil, 14 de dezembro de 2025
Manifestantes fazem ato contra o PL da Dosimetria na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Brasil, 14 de dezembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2025
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Pelo menos 12 capitais registram protestos contra o projeto de lei que pode reduzir para dois anos o tempo de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Manifestantes foram às ruas neste domingo (14) em protesto contra o Projeto de Lei (PL) 2162/2023, popularmente chamado de PL da Dosimetria, que prevê a redução de penas para condenados pelo 8 de Janeiro. Os atos ocorrem em Brasília (DF), Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Cuiabá, Florianópolis, Salvador, Maceió, Fortaleza, Campo Grande, João Pessoa e Natal.
O texto do projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 10 deste mês, em votação feita durante a madrugada, que gerou forte controvérsia na opinião pública. O projeto foi enviado ao Senado, onde será analisando pela Comissão de Constiuição e Justiça (CCJ) na quarta-feira (17), sob relatoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), antes de ir ao plenário.
Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília - Sputnik Brasil, 1920, 13.12.2025
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Câmara e Senado divergem sobre aspectos legais do PL da dosimetria
Entre os que serão beneficiados, caso o projeto seja aprovado, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Segundo o relator do projeto na Câmara, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), a pena de Bolsonaro em regime fechado poderia ser reduzida para cerca de 2 anos e 3 meses.
Em entrevista recente à Sputnik Brasil, o líder do PL, o senador Carlos Portinho, celebrou a aprovação do texto na Câmara, mas afirmou que o objetivo do partido é uma anistia ampla, geral e irrestrita.
"A dosimetria é só o início. Nosso objetivo é anistia e vamos lutar por isso."
Já a senadora Teresa Leitão (PT-PE) criticou a forma como a matéria foi aprovada no plenário da Câmara e disse esperar que o Senado tenha "bom senso" e cumpra o seu papel de "casa revisora".
"Que [o Senado] tenha calma, tenha uma condição política de fazer com que esse processo se desenvolva obedecendo a técnica legislativa, obedecendo o mérito do que foi e o significado dessa condenação", afirmou.
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