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UE quis enfraquecer a Rússia, mas acabou se prejudicando a si própria, diz economista estadunidense
UE quis enfraquecer a Rússia, mas acabou se prejudicando a si própria, diz economista estadunidense
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A recusa da União Europeia (UE) em negociar com a Rússia para resolver o conflito na Ucrânia cria problemas críticos para o próprio Ocidente, escreveu o... 14.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-14T07:57-0300
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Sachs salientou que a russofobia não tornou os países da UE mais seguros, mas mais pobres, divididos, militarizados e dependentes de forças externas.Segundo o economista, as tentativas contínuas do Ocidente de derrotar a Rússia na verdade não surtiram efeito.Conforme especificou o especialista estadunidense, as tentativas de prejudicar Moscou acabaram enfraquecendo aqueles que as promoveram.Nesse contexto, Jeffrey Sachs acredita que uma situação bastante irônica está se desenhando nas relações entre a Rússia e o Ocidente.Em 1º de dezembro, a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, afirmou que negociar com a Rússia não é do interesse da UE. Segundo ela, é preciso colocar os russos em uma posição em que tenham que negociar de acordo com os interesses de Bruxelas.Em novembro, o presidente russo, Vladimir Putin, observou que Moscou não se opõe à retomada da cooperação com a Europa e está disposto a trabalhar com qualquer um que manifeste esse desejo.No entanto, segundo o líder russo, esse diálogo deve ser construído com base nas realidades existentes. O presidente explicou que todas as propostas da UE para a paz na Ucrânia atualmente visam bloquear esse processo.
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UE quis enfraquecer a Rússia, mas acabou se prejudicando a si própria, diz economista estadunidense
07:57 14.12.2025 (atualizado: 13:25 14.12.2025) A recusa da União Europeia (UE) em negociar com a Rússia para resolver o conflito na Ucrânia cria problemas críticos para o próprio Ocidente, escreveu o professor da Universidade de Columbia Jeffrey Sachs em um artigo para o jornal alemão Berliner Zeitung.
Sachs
salientou que a russofobia não tornou os países da UE mais seguros, mas mais pobres, divididos, militarizados e dependentes de forças externas.
"Atualmente, a Europa resiste às negociações de paz [sobre a Ucrânia]. As consequências dessa recusa prolongada em levar a sério as questões de segurança da Rússia são agora inevitáveis e enormes para a Europa", ressaltou.
Segundo o economista, as tentativas contínuas do Ocidente de derrotar a Rússia na verdade não surtiram efeito.
Conforme especificou o especialista estadunidense, as tentativas de prejudicar Moscou acabaram enfraquecendo aqueles que as promoveram.
Nesse contexto,
Jeffrey Sachs acredita que uma situação bastante irônica está se desenhando nas relações entre a Rússia e o Ocidente.
"A ironia adicional é que essa russofobia estrutural, com o tempo, não enfraqueceu a Rússia, mas enfraqueceu repetidamente a Europa", concluiu.
Em 1º de dezembro, a chefe da diplomacia europeia,
Kaja Kallas, afirmou que negociar com a Rússia não é do interesse da UE. Segundo ela, é preciso colocar os russos em uma posição em que tenham que negociar de acordo com os interesses de Bruxelas.
Em novembro, o presidente russo,
Vladimir Putin, observou que Moscou não se opõe à retomada da cooperação com a Europa e
está disposto a trabalhar com qualquer um que manifeste esse desejo.
No entanto, segundo o líder russo, esse diálogo deve ser construído com base nas realidades existentes. O presidente explicou que todas as propostas da UE para a paz na Ucrânia atualmente visam bloquear esse processo.
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