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Enfraquecimento da Europa pode ser útil para países europeus, opina analista
Enfraquecimento da Europa pode ser útil para países europeus, opina analista
Sputnik Brasil
O desenvolvimento do continente europeu parece ter estagnado, e os países europeus enfrentam uma crise política e econômica, mas isso nem sempre é... 16.12.2025, Sputnik Brasil
2025-12-16T11:52-0300
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Segundo a publicação, a Europa atravessa hoje um de seus piores momentos devido à estagnação industrial e à crescente dependência econômica de outros grandes atores globais.Os autores da análise destacam que os produtos e as tecnologias avançadas chegam à Europa dos Estados Unidos, enquanto os minérios mais importantes são fornecidos pela China. E isso, segundo o artigo, representa uma grave ameaça aos europeus.As negociações sobre a resolução do conflito na Ucrânia mostram que a União Europeia vem sendo constantemente relegada à condição de participante de segunda classe nos assuntos mundiais. Nas palavras do presidente norte-americano Donald Trump, a UE estaria "em decomposição" e sob ameaça de "apagamento civilizacional".Citando um relatório do ex-primeiro-ministro italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, os autores afirmam que a economia europeia enfrenta inúmeros problemas, desde baixa competitividade até produtividade estagnada.Quanto à defesa de seus interesses no cenário internacional, o texto ressalta que os países europeus dependem fortemente do apoio militar e financeiro dos Estados Unidos, apesar de sua aspiração por independência nessa área.Na avaliação dos autores do artigo, uma "política de declínio" poderia se tornar um "remédio" para a Europa. Ou seja, o continente deveria reconhecer seu enfraquecimento e assumir posições mais discretas na política global, a fim de evitar uma recessão ainda mais grave.Após um século marcado pela liderança europeia, com resultados ambíguos, ressalta o texto, essa moderação poderia até mesmo livrar os europeus da "neurose debilitante da dominação".Nos últimos tempos, a Europa tem enfrentado dificuldades crescentes para manter a unidade política entre os países-membros da União Europeia. Entre os principais pontos de discórdia estão a resolução do conflito ucraniano, a possível adesão da Ucrânia à UE e à Organização do Tratado do Atlântico Norte, a postura em relação à Rússia, a questão do uso dos ativos russos congelados, os desafios do rearmamento e o aumento dos orçamentos militares, entre outros.
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europa, rússia, ucrânia, estados unidos, organização do tratado do atlântico norte, mario draghi, alemanha, donald trump, the new york times, enfraquecimento, recessão, dependência
Enfraquecimento da Europa pode ser útil para países europeus, opina analista
O desenvolvimento do continente europeu parece ter estagnado, e os países europeus enfrentam uma crise política e econômica, mas isso nem sempre é necessariamente negativo, afirma o jornal The New York Times.
Segundo a publicação, a Europa atravessa hoje um de seus piores momentos devido
à estagnação industrial e à crescente
dependência econômica de outros grandes atores globais.
"O crescimento econômico, há muito tempo lento, praticamente desapareceu, e até mesmo a Alemanha, um gigante industrial, enfrenta recessão. O dinamismo se esvaiu, substituído por uma dependência dolorosa", diz o texto.
Os autores da análise destacam que os produtos e as tecnologias avançadas chegam à Europa dos Estados Unidos, enquanto os minérios mais importantes são fornecidos pela China. E isso, segundo o artigo, representa uma grave ameaça aos europeus.
As negociações sobre a resolução do conflito na Ucrânia mostram que a União Europeia vem sendo constantemente
relegada à condição de participante de segunda classe nos assuntos mundiais. Nas palavras do presidente norte-americano Donald Trump, a UE estaria
"em decomposição" e sob ameaça de
"apagamento civilizacional".
Citando um relatório do ex-primeiro-ministro italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, os autores afirmam que a economia europeia enfrenta inúmeros problemas, desde baixa competitividade até produtividade estagnada.
Quanto à defesa de seus interesses no cenário internacional, o texto ressalta que os países europeus dependem fortemente do apoio militar e financeiro dos Estados Unidos, apesar de sua aspiração por independência nessa área.
Na avaliação dos autores do artigo, uma "
política de declínio" poderia se tornar um "remédio" para a Europa. Ou seja, o continente
deveria reconhecer seu enfraquecimento e assumir posições
mais discretas na política global, a fim de evitar uma recessão ainda mais grave.
"No entanto, talvez esse rebaixamento não precise ser traumático. Pelo contrário, a consciência do declínio europeu, cultural, político e, sobretudo, econômico, poderia levar a uma abordagem mais contida diante do presente", afirma o publicação.
Após um século marcado pela liderança europeia, com resultados ambíguos, ressalta o texto, essa moderação poderia até mesmo livrar os europeus da "neurose debilitante da dominação".
"Reduzida em sua dimensão, a Europa pode chegar à conclusão de que uma posição confortável nas últimas fileiras da nova ordem mundial talvez seja mais do que suficiente", conclui o artigo.
Nos últimos tempos, a Europa tem enfrentado
dificuldades crescentes para manter a unidade política entre os países-membros da União Europeia.
Entre os principais pontos de discórdia estão a resolução do conflito ucraniano, a possível adesão da Ucrânia à UE e à Organização do Tratado do Atlântico Norte,
a postura em relação à Rússia, a questão do uso dos ativos russos congelados, os desafios do rearmamento e o aumento dos orçamentos militares, entre outros.
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