Mídia: Lula amplia movimentos para isolar 3ª via e conter candidaturas da centro‑direita em 2026

© Foto / Ricardo Stuckert
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Lula intensificou movimentos para rachar o centrão e impedir o surgimento de uma candidatura de terceira via à direita em 2026, aproximando-se de líderes de partidos como Republicanos, MDB, União Brasil, PP e PSD, enquanto pesquisas o colocam à frente em cenários contra Flávio Bolsonaro.
Aliados de pré-candidatos à Presidência que ainda tentam viabilizar uma alternativa de terceira via na direita foram alertados de que Luiz Inácio Lula da Silva passou a atuar diretamente para dividir o centrão e impedir articulações nesse sentido. Segundo coluna do UOL, o presidente busca repetir em 2026 um cenário semelhante ao de 2022, enfrentando novamente "um Bolsonaro" — desta vez, Flávio (PL‑RJ).
A estratégia não envolve uma aliança formal do Partido dos Trabalhadores (PT) com essas siglas, mas sim a construção de um compromisso para que elas não lancem um candidato próprio à Presidência. O objetivo seria reduzir o espaço para nomes competitivos no campo da centro-direita e direita.
A apuração sustenta que, nos últimos dias, Lula deu sinais públicos de aproximação com o líder da Câmara, Hugo Motta (Republicanos‑PB), e, segundo aliados, também enviou recados a dirigentes do MDB, além de sondar quadros do União Brasil e do Partido Progressistas (PP). A movimentação inclui ainda um esforço de reaproximação com o Partido Social Democrático (PSD) de Gilberto Kassab.
Essas legendas abrigam potenciais candidatos que poderiam se apresentar como alternativas ao bolsonarismo, como os governadores Ronaldo Caiado (União‑GO), Ratinho Júnior (PSD‑PR) e Eduardo Leite (PSD‑RS). Pesquisas recentes indicam que, em um confronto com Flávio Bolsonaro, Lula aparece hoje como favorito, além de liderar outros cenários testados.
Com Tarcísio de Freitas (Republicanos‑SP) — nome preferido do centrão e do mercado — limitado pela decisão de Jair Bolsonaro de lançar o filho como representante político, abriu-se espaço para que Lula explore a insatisfação de dirigentes dessas siglas com a escolha unilateral do ex-presidente.


