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Grupo de Lima vai considerar novas medidas visando a Venezuela

Os países do Grupo Lima considerarão medidas diplomáticas adicionais contra a Venezuela após a eleição presidencial realizada no país no domingo, disse o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie.
Sputnik

"Nós concordamos dentro do Grupo Lima… em considerar medidas diplomáticas adicionais, além daquelas que já foram acordadas", disse Faurie.

Para especialista, pressão do Grupo de Lima sobre Venezuela ficará restrita à diplomacia
O chanceler argentino lembrou que as ações do Grupo Lima, união de Estados criado para enfrentar a crise na Venezuela, ajudaram a "evitar a legitimação internacional do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro".

"O agravamento da situação real na Venezuela ressalta a necessidade de que os países que compartilham essas visões sobre a ausência de democracia na Venezuela continuem esta política a fim de substituir o governo de Maduro", disse o ministro.

O Grupo Lima em breve abordará a migração da Venezuela, bem como questões de saúde, segundo Faurie.

"A doença está começando a se espalhar pelo continente porque os venezuelanos não têm drogas farmacêuticas nem comida", disse o ministro.

Grupo de Lima pede 'transparência' a Maduro durante eleições
Na segunda-feira, os países do Grupo Lima se recusaram a reconhecer a legitimidade da eleição realizada no domingo, quando Maduro foi reeleito. Além disso, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia concordaram em reduzir suas relações diplomáticas com a Venezuela.

A Venezuela tem experimentado vários protestos, pois vem enfrentando dificuldades econômicas.

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