O líder lembrou que na zona de desescalada na província de Idlib estão concentrados os grupos extremistas que restam no país, tentando desestabilizar a situação.
"Os terroristas estão tentando minar o regime de cessar-fogo [em Idlib] e, mais que isso, estão realizando e preparando vários tipos de provocações, inclusive com armas químicas", disse Putin.
O presidente afirmou que a Rússia tem provas irrefutáveis de que terroristas estão tentando realizar provocações com armas químicas. A tarefa principal no país árabe agora é "expulsar militantes da província de Idlib, onde sua presença representa ameaça direta à segurança dos cidadãos sírios e habitantes de toda a região".
Ao mesmo tempo, o presidente sublinhou o "progresso significativo" alcançado para a resolução da situação síria. Segundo ele, mais de 15 mil refugiados sírios voltaram para casa no último mês e meio.
O território da província síria de Idlib continua sendo a última região do país não controlada pelas tropas do governo.
Nos últimos dias, a situação em torno da Síria piorou. O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse que, segundo fontes independentes, os terroristas do grupo Tahrir al-Sham estão preparando uma provocação em Idlib para culpar Damasco do uso de armas químicas contra civis.