Como Força Aeroespacial da Rússia mudou equilíbrio de forças na Síria

A operação da Força de Defesa Aeroespacial Russa na Síria mudou completamente o balanço de interesses na região e se tornou um sucesso da Rússia e do seu presidente, disse à Sputnik o deputado turco Ozturk Yılmaz na véspera do terceiro aniversário do começo da operação russa na Síria.
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"O aparecimento da Rússia no território sírio mudou completamente o balanço de interesses na região no sentido militar. A Rússia sempre se interessou pelo Oriente Médio, mas nunca antes havia participado diretamente nos conflitos da região com tal nível de presença militar", declarou o deputado turco Ozturk Yılmaz.

Ele afirmou que a Rússia "legitimou o presidente sírio Bashar Assad à mesa de negociações, ajudou significativamente a ampliar os territórios controlados. Por isso se pode dizer que a operação russa na Síria é bem-sucedida, também do ponto de vista do reforço das posições de Assad".

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Segundo ele, todo o mundo está observando a situação na Síria, o que é resultado do êxito do presidente russo Vladimir Putin e de sua administração. Através das ações militares e conversações, a Rússia conseguiu promover o tema sírio como principal no espaço diplomático e encontrar parceiros, destacou.

O deputado turco opina que os EUA não têm com quem cooperar na Síria além das Unidades de Proteção do Povo Curdo.

"A Rússia está estreitamente trabalhando com Ancara, Teerã, Damasco e, de fato, essa aliança começou a dar frutos. Através do acordo sobre Idlib a Rússia se tornou parceiro chave da Turquia, pelo menos no território a ocidente do rio Eufrates, controlado por Assad. A seguir, o processo se deslocará à parte a oriente do Eufrates", comentou Ozturk Yılmaz.

Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan acordaram criar até 15 de outubro uma zona desmilitarizada ao longo da linha de contato entre a oposição armada e as forças governamentais sírias na província de Idlib, enquanto os ministros da Defesa dos dois países assinaram um memorando sobre a estabilização da situação na zona de desescalada de Idlib.

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