"Vocês verão sanções adicionais sendo aplicadas todo mês ou a cada dois meses ou então como já vimos", disse o representante durante discurso em uma conferência do Conselho Atlântico em Washington.
"Acredito que as sanções têm um efeito, vemos provas disso na Rússia", acrescentou.
Em entrevista concedida recentemente ao Euronews, o primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev ressaltou que, com a ajuda de sanções, os Estados Unidos e a Europa estão resolvendo suas questões políticas internas, mesmo sabendo que não conseguirão influenciar o posicionamento da Rússia.
O premiê explicou que, devido ao pequeno comércio russo-americano, as empresas dos EUA acabam não sofrendo muito com as restrições em relação ao país eslavo, enquanto que o mesmo não acontece com os empresários da UE.
Os EUA, junto com outros países, acusaram Moscou de intervenção nos assuntos internos ucranianos, o que foi repetidamente negado pela Rússia.
Em agosto de 2014, o Kremlin aplicou medidas de resposta substituindo as importações e avisando que o uso de tais restrições contra o país seria imprudência.