O comandante ucraniano fez essa declaração na segunda conferência internacional sobre segurança marítima.
"Eu, como comandante das forças navais, peço e expresso a minha confiança de que a comunidade mundial irá decidir e reconhecer que foi realizada uma agressão contra o Estado da Ucrânia […] Vamos tentar pedir o fechamento do estreito de Bósforo na República da Turquia", informou o jornal ucraniano UNIAN.
O presidente russo, Vladimir Putin chamou o incidente no estreito de Kerch de provocação, observando que, entre os membros da tripulação dos navios ucranianos que violaram a fronteira russa, havia dois agentes dos serviços secretos da Ucrânia, que na realidade lideraram esta operação especial.
Em 25 de novembro três navios da Marinha ucraniana, Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo, cruzaram a fronteira da Rússia. Os navios realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que os acompanhavam.
Foi tomada a decisão de usar armas. Os navios ucranianos e 24 marinheiros foram detidos. Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Eles receberam assistência médica e não correm risco de vida. A Rússia abriu um processo criminal por violação da fronteira.