"O tempo da operação especial da Rússia para a desmilitarização da Ucrânia vai depender de sua eficácia, e sua conveniência será determinada por Putin", disse o representante.
Embora a operação militar esteja confirmada, Moscou não descartou a hipótese de estabelecer negociações entre Putin e Zelensky, se Ucrânia estiver pronta para levar em conta as preocupações de segurança da Rússia.
Por conta das tensões em Donbass, o Ocidente respondeu à posição russa em forma de duras sanções vistas como negativas pelo Kremlin. O anúncio da operação especial militar russa já provocou uma reação no mercado internacional e foi classificada pelo governo russo como "emocional".
O Kremlin confirmou ainda a conversa de Putin com os presidentes de Belarus, Aleksandr Lukashenko, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, sobre a situação na Ucrânia e disse que a palavra "ocupação" não se aplica à operação especial militar russa, uma vez que não é sua pretensão ocupar o território ucraniano, nem estender qualquer tipo de conflito na região.
Quando questionado sobre a possibilidade de mudança de regime na Ucrânia, o porta-voz do Kremlin foi contundente: "esta é uma questão de escolha do povo ucraniano."