Panorama internacional

Turcos se opõem à Suécia e Finlândia na OTAN por apoios a grupo militante curdo PKK, diz chanceler

A maioria do povo turco se opõe à adesão da Finlândia e da Suécia à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) por seu apoio aberto ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) e à milícia Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla em curdo).
Sputnik
Ambas são consideradas terroristas por Ancara, segundo declarou o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, neste sábado (14).

"O problema para a Turquia é que a Finlândia e a Suécia estão apoiando o PKK, e a Turquia está buscando a solidariedade de uma aliança militar", disse Cavusoglu na porta de uma reunião informal dos ministros das Relações Exteriores da OTAN em Berlim.

De acordo com o chanceler, "esses dois países estão apoiando abertamente e se engajando com o PKK-YPG. São organizações terroristas, atacam todos os dias nossas tropas."
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Cavusoglu acrescentou que a solidariedade dentro de uma aliança como a OTAN é tão importante quanto a segurança.
"A OTAN não é uma união, não é uma organização internacional, é uma aliança. Portanto, não se trata apenas de segurança, mas também de solidariedade, solidariedade ombro a ombro quando são necessários aliados", disse o ministro.
O ministro também disse que os turcos se opõem à adesão desses países do norte da Europa à aliança e instam Ancara a bloquear sua adesão.

"A maioria do povo turco é contra a adesão desses países que apoiam as organizações terroristas PKK-YPG e estão nos pedindo para bloquear essa adesão", finalizou Cavusoglu.

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