"Dois repórteres do canal de notícias CNN chegaram a Odessa, acompanhados por dez militares do batalhão nacionalista Azov. A filmagem de atos terroristas preparados contra alvos civis está planejada para posterior acusação da Rússia de usar métodos proibidos de guerra", denunciou Mizintsev.
O coronel-general enfatizou que essas e outras provocações semelhantes das autoridades ucranianas sobre "atrocidades russas" estão planejadas para serem amplamente divulgadas em um futuro próximo por meio da mídia ocidental e de vários recursos da Internet.
"Mais uma vez enfatizamos que, no cumprimento das tarefas de uma operação militar especial, as Forças Armadas russas fornecem aos civis assistência e apoio abrangentes, tratam a população civil de forma exclusivamente humana e não atacam a infraestrutura civil", afirmou.
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, o coronel-general Mikhail Mizintsev, em Moscou, em 5 de março de 2022
© Sputnik / Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia
/ Há dois meses, em 13 de abril, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou que Kiev já usava "fakes" sobre militares russos "para distrair a atenção de seus próprios crimes".
Segundo ela, os ucranianos tentam "mostrar um tratamento cruel dado por militares russos à população civil".
O caso mais flagrante até hoje foi o que ocorreu em Bucha, quando vídeos divulgados por autoridades e mídias ucranianas mostravam centenas de corpos ao chão pela cidade, alguns com sinais de tortura.
Porém especialistas consultados pela Sputnik Brasil afirmaram que "as peças não se encaixam" na versão de Kiev sobre a situação na cidade, questionando a veracidade dos fatos e criticando a cobertura ocidental enviesada do conflito.
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
O Ministério da Defesa da Rússia sempre enfatizou que a missão tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.