"Espero estar errado. [Mas] minha intuição me diz que vamos lutar em 2025", disse Minikhan no comunicado mencionado pela emissora NBC.
Segundo o general, a China supostamente tentará usar a eleição presidencial dos EUA em 2024 para estabelecer o controle sobre Taiwan.
A nota é dirigida a todos os comandantes de unidades de combate da Força Aérea.
Nela, Minikhan também ordena a seus subordinados que relatem, até o final de fevereiro, medidas em larga escala para se preparar para as hostilidades com a China.
O general também pediu aos comandantes que estejam mais dispostos a correr riscos durante o treinamento.
Um representante do comando aeronáutico confirmou a autenticidade do memorando.
"Este é um memorando interno genuíno do general Minikhan... Sua ordem se baseia nos esforços inovadores do ano passado... para se preparar... para um conflito futuro se a contenção falhar", disse ele.
A situação em torno de Taiwan agravou-se significativamente após a visita à ilha no início de agosto do ano passado pela então presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.
A China, que considera a ilha seu território, condenou a visita de Pelosi, vendo nesta etapa o apoio de Washington ao separatismo taiwanês, e realizou exercícios militares em larga escala após o súbito movimento da parlamentar.