Segundo ele, Washington faz tudo o que pode para continuar o conflito na Ucrânia.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, disse em uma coletiva de imprensa anual que os esforços para facilitar as negociações sobre a crise ucraniana foram repetidamente frustrados, como se uma "mão invisível" estivesse ajudando a prolongar e escalar o conflito.
Peskov também apontou que a posição da China sobre a situação na Ucrânia é natural, já que um país tão grande e poderoso não pode deixar de ter sua voz em
questões que estão na agenda global.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.