"Além de fornecer um esquadrão de [...] tanques Challenger 2 à Ucrânia, forneceremos munições, incluindo projéteis perfurantes contendo urânio empobrecido", explicou Goldie em um comunicado.
"O Reino Unido diz que não, a Rússia disse que sim. Em minha opinião, sendo o urânio empobrecido um subproduto do urânio natural, que causa importantes níveis de radiação, que graças a ele se obtém combustível nuclear, deve ser catalogado como arma nuclear", sentenciou.
"Verificou-se nos casos da Iugoslávia e do Iraque, onde foram utilizados projéteis com urânio empobrecido, que os seus efeitos na saúde afetam não só a população que se quer atacar, mas também os próprios exércitos que o utilizam e as populações civis, pela sua alta toxicidade e radicação."
"Esta decisão prolonga um conflito que também deveria ser bilateral, entre a Ucrânia e a Rússia, ou minimamente regional, mas no qual se envolveram outros países que a única coisa que fizeram foi aumentá-lo. A Rússia tem o maior armamento nuclear do mundo, e esta decisão poderia ser um ponto de virada no conflito e um erro muito grave por parte do Ocidente", enfatizou.