A cúpula de dois dias dos ministros das Relações Exteriores da OCX teve início em 4 de maio no estado indiano de Goa. O foco dos trabalhos estará na
expansão da organização.
Em particular, na aprovação do Irã como Estado-membro, na aceleração da admissão de Belarus na organização, e na concessão do status de "parceiros de diálogo" para Bahrein, Kuwait, Mianmar, Maldivas e Emirados Árabes Unidos, o que vai abrir novas oportunidades para os países.
Segundo Sachdev, a
organização deve se transformar em uma organização global se quer causar um impacto significativo em todo o mundo. Tirando o padrão da ONU, as normas e práticas da OCX devem ser equitativas, democráticas e baseadas na
realidade do século XXI.
De acordo com ele, a OCX pode "definitivamente adotar uma
perspectiva mais ampla e se tornar parte de algum formato global de nações não ocidentais".
O analista geopolítico sugeriu que a organização pode criar seu próprio Conselho de Segurança e Assembleia Geral, e até mesmo manter uma força de manutenção da paz, se tornando assim um modelo de mini-ONU, que poderia colaborar e auxiliar a ONU a enfrentar os desafios globais.
Ele elogiou o Irã por aderir à organização, dizendo que isso só beneficiará o país e outros Estados-membros.
A organização enfrenta uma série de desafios, argumentam observadores internacionais. Em particular, eles sugerem que a OCX precisa encontrar um equilíbrio entre as tendências de globalização e regionalização em sua estratégia.
Até o momento, a entidade provou sua eficácia na solução de questões regionais e geopolíticas. Ainda assim, de acordo com Sachdev, a
rápida ampliação da OCX levanta novas questões relacionadas à sua inclusão e orientação.