Panorama internacional

Turquia apoia a presença da Rússia nas negociações com a Ucrânia, afirma fonte diplomática

Ancara é a favor da presença de Moscou durante todas as negociações internacionais sobre o conflito ucraniano, disse uma fonte diplomática turca informada sobre o tema à Sputnik.
Sputnik

"Da nossa parte, nas reuniões anteriores foi expressa uma posição clara: a presença da Rússia é necessária para alcançar progressos no processo de negociação. Infelizmente, nem todos os nossos parceiros apoiam esta posição", declarou a fonte.

Apesar da declaração, a fonte se recusou a responder sobre quais países seriam contrários à presença da Rússia nas negociações.
No final de junho, algumas negociações sobre a Ucrânia ocorreram na capital dinamarquesa, Copenhague, com a participação de membros do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), alguns países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e representantes de Kiev.
Na reunião, foram discutidas diferentes formas de implementar a chamada "fórmula da paz" do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, mas nenhuma declaração conjunta foi produzida.
Posteriormente, a Arábia Saudita organizou conversações de paz sobre a Ucrânia durante o primeiro fim de semana (5) de agosto de 2023 na cidade de Jidá, para as quais convidou representantes de cerca de 40 países, mas não da Rússia.
Operação militar especial russa
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A Rússia lançou a operação militar especial na Ucrânia em resposta ao pedido das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, por assistência contra o genocídio de Kiev.
A parte russa reiterou repetidamente a sua vontade de manter o diálogo com a Ucrânia. Em 28 de fevereiro de 2022, os dois países iniciaram negociações para chegar a um acordo, mas não tiveram sucesso. A última rodada presencial destas consultas foi realizada no dia 29 de março de 2022 em Istambul, a portas fechadas. Desde então, após a visita surpresa do então primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, não apenas se recusou a dar continuidade às negociações com Moscou, como também assinou um decreto em outubro de 2022 sobre a proibição de tais conversações com o presidente russo, Vladimir Putin.
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