A Rússia não foi convidada para a reunião, e a China decidiu não enviar representante, escreve a agência Bloomberg.
De acordo com a agência, o segredo do encontro visava, em parte, fazer com que os países participantes se sentissem mais confortáveis em aderir, pois acreditava-se que o formato menor permitiria uma discussão mais livre e franca sobre a chamada fórmula de paz da Ucrânia.
No entanto, não houve grande progresso, segundo pessoas familiarizadas com a sessão ouvidas pela mídia, uma vez que a Ucrânia e os seus aliados do G7 continuaram a resistir aos apelos das nações do Sul Global para se envolverem diretamente com a Rússia, disseram.
Embora altos funcionários da Índia, da Arábia Saudita e da Turquia tenham participado da reunião de dezembro em Riad, outras grandes nações do Sul Global que compareceram a algumas das sessões maiores anteriores – como China, Brasil e Emirados Árabes Unidos – não enviaram seus representantes.
O Brasil, que preside o G20 este ano, contribuiu com uma declaração por escrito elaborada pelo assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim.
Ainda assim, a Ucrânia e os seus aliados planejaram outra reunião do grupo mais amplo na Suíça na próxima semana, antes do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) em Davos, e convidaram mais de 100 países. Sessões anteriores foram realizadas em Copenhague, Jidá e Malta no ano passado.