Segundo a apuração, Berlim está exercendo pressão sobre Washington como parte de um esforço coordenado para aumentar a assistência de defesa aérea a Kiev. As fontes dizem que ainda nesta semana a Alemanha também deve continuar instando os aliados europeus de Kiev, incluindo a França e a Itália, a garantirem que avaliam o que mais podem fornecer à Ucrânia.
Anteriormente, após uma reunião agendada do Conselho Ucrânia-OTAN a nível de ministros das Relações Exteriores em Bruxelas, a ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, disse que Berlim apelaria novamente aos aliados para verificarem a disponibilidade de sistemas de defesa aérea que poderiam ser dados à Ucrânia.
O chefe diplomático da UE, Josep Borrell, também afirmou que o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, pediu-lhe "desesperadamente [...] outro dia" sete sistemas Patriot. Kuleba disse mais tarde em uma entrevista que a sua diplomacia "amigável" não funcionou e que agora planeja pedir ao Ocidente sistemas de defesa aérea Patriot de uma forma mais dura.
Os países ocidentais têm fornecido ajuda militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia em fevereiro de 2022. A Rússia tem alertado consistentemente o Ocidente contra as contínuas entregas de armas à Ucrânia, argumentando que não fazem nada senão aumentar as hostilidades e prolongar o conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carga militar é um alvo legítimo para a Rússia.