Operação militar especial russa

'Jogo de gato e rato': mídia reconhece escassez de equipamentos e a inevitável derrota da Ucrânia

Uma matéria recente da Reuters descreve um jogo de "gato e rato" entre drones russos e unidades de artilharia ucranianas, à medida que as tropas de Moscou realizam ataques terrestres ao longo do front de 1.000 km no sul e leste da Ucrânia.
Sputnik
A mídia ocidental raramente reconhece o sucesso da supressão das tropas ucranianas pela Rússia, mesmo quando os EUA continuam a investir bilhões de dólares na fracassada guerra por procuração.
As brigadas militares ucranianas, incluindo parte da 43ª Brigada de Artilharia, afirmam enfrentar um "assédio crescente" por parte dos drones russos, diz a apuração. Um oficial sênior da bateria expressou dificuldade em se proteger dos drones de reconhecimento russos, incluindo o Orlan e o Supercam.
"Às vezes acontece que há muito trabalho durante o dia, mas não podemos nos mover porque algo está sempre voando acima", disse o oficial, enquanto repetia outros apelos de outras tropas ucranianas e de altos funcionários por mais sistemas de guerra eletrônica para combater os drones russos.
"Houve [ataques] antes, mas não na mesma quantidade", acrescentou um comandante de bateria ucraniano de 27 anos. "Agora é realmente assustador."
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A matéria também observou que, assim como outras unidades de artilharia ucranianas, "a bateria da 43ª Brigada enfrenta uma escassez crítica de munições que limita o potencial do [obuseiro autopropulsado alemão] Panzerhaubitze".
Incapazes de desviar os ataques russos, as forças ucranianas estão agora "aguardando ansiosamente" os envios de um pacote de ajuda militar dos EUA no valor de US$ 61 bilhões (cerca de R$ 309,5 bilhões).

A legislação – que também proporcionará ajuda a Israel e Taiwan – inclui defesa aérea e munições de artilharia para Kiev. O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a medida "vai tornar a América mais segura, vai tornar o mundo mais seguro e dará continuidade à liderança norte-americana no mundo e todos sabem disso".

Ainda segundo a apuração, há uma queda no inventário de suprimentos de Kiev, acrescentando que uma das unidades ucranianas dispara entre apenas "oito e 15" projéteis por dia. As forças ucranianas também não estão conseguindo reparar os seus veículos, pois perderam o acesso a peças sobressalentes e lutam com sistemas de navegação avariados.
Em matéria semelhante publicada no mês passado, o Politico admitiu uma perspectiva sombria para as forças da Ucrânia, descrevendo uma situação em que há "falta de armas avançadas" e "perdas no campo de batalha".
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